SAÚDE
Alagoas inicia oficialmente a Campanha de Vacinação Antirrábica Anual
Ação acontece até dia 22 de abril, nos postos de imunizaçãoA Campanha de Vacinação Antirrábica Anual foi iniciada, oficialmente, em Alagoas, nesta segunda-feira (18), e prossegue até o próximo dia 22 de abril. A ação ocorre nos postos de vacinação de 101 municípios do interior do Estado, uma vez que a capital já realizou a imunização dos felinos e caninos em janeiro deste ano.
Para a realização da Campanha de Vacinação Antirrábica Anual, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) distribuiu 500 mil doses de vacinas e seringas para todos os municípios alagoanos. E no dia 22 de fevereiro deste ano a pasta promoveu uma reunião com as 101 Secretarias Municipais de Saúde (SMSs) para realizar o planejamento da ação.
Durante o encontro ficou definido que cada município definiria as estratégias de imunização que melhor se adequassem à sua realidade, conforme explicou o coordenador do Programa Estadual de Controle de Zoonoses, médico veterinário Clarício Bugarim. “As pessoas devem procurar as Secretarias Municipais de Saúde para verificar os dias, horários e locais de vacinação que serão disponibilizados por suas cidades e levar seus cães e gatos para serem imunizados, protegendo, assim, toda a sociedade contra a raiva”, reforçou.
Características da doença
A raiva é uma doença infecciosa causada pelo vírus do gênero Lyssavirus, que afeta os mamíferos como cães e gatos e que pode ser transmitida para os humanos através da saliva de animais infectados, durante a mordedura. No ser humano é considerada extremamente grave, com índice de mortalidade próximo de 100%. A vacina é a principal forma de prevenção da doença.
Entre os principais sintomas desencadeados em humanos, a raiva provoca infecção; febre; delírios; espasmos musculares involuntários, generalizados e até convulsões; além de espasmos dos músculos da laringe, faringe e língua quando o paciente tenta ingerir líquido. Em Alagoas, no período de 1980 a 2024, foram registrados 100 casos de raiva humana, sendo o último caso diagnosticado em 2006, conforme dados do Ministério da Saúde (MS).