MOBILIDADE URBANA
Plano Diretor da Região Metropolitana de Maceió é debatido na ALE-AL
Atual Plano do Desenvolvimento Urbano Integrado é de 2015, com 10 anos para ser renovadoO plenário da Casa Tavares Bastos foi palco de uma sessão especial para debater sobre o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana de Maceió (PDUI/RMM), o Plano Diretor, na manhã desta segunda-feira, 29. O atual PDUI/RMM é de 2015, com 10 anos para ser renovado.
O PDUI é um instrumento de planejamento e gestão de regiões metropolitanas brasileiras, coordenado pela professora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Regina Dulce Lins. De acordo com a docente, o PDUI já se encontra em elaboração desde setembro de 2022 e se tornará público para todos os agentes políticos, sociais, econômicos e territoriais da região metropolitana durante o seminário.
O plano abrange setores como habitação, saneamento e recursos hídricos, desenvolvimento socioeconômico, abastecimento alimentar, meio ambiente, mobilidade urbana e regional, dentre outros. Segundo a professora, o foco é melhorar a qualidade de vida da população a partir do ordenamento de território.
"Hoje nós estamos apresentando e discutindo esses resultados para debate a fim de ajustar o texto legal, que será entregue ao governador Paulo Dantas na próxima semana para as devidas providências", explica.
O evento é resultado do requerimento do deputado Alexandre Ayres (MDB), para que os órgãos competentes discutissem na sessão o que está sendo feito e o que falta fazer.
Durante a sessão, os parlamentares criticaram a gestão JHC e afirmaram que o Município foi convidado para discutir a questão na ALE-AL várias vezes, mas nenhum membro da gestão compareceu.
"Maceió precisa ser uma cidade agradável para quem mora aqui e hoje ela não está sendo. O Plano discute toda a região metropolitana, mas Maceió é o polo, a maior cidade. E a gente vê um grande problema aqui", afirmou Lelo Maia (União), citando as grotas e o fato de a capital ser uma cidade lagunar que sofre com enchentes recorrentes, e reforçando que a mobilidade no trânsito deixa a desejar.
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