SENADO FEDERAL

CPI da Braskem ouve, pela 2ª vez, ex-diretor do Serviço Geológico do Brasil

No último depoimento, especialista afirmou que a empresa foi “negligente e imprudente”
Por Bruno Fernandes 07/05/2024 - 10:36

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Reprodução/TV Senado
Thales de Queiroz Sampaio durante segundo depoimento à CPI da Braskem
Thales de Queiroz Sampaio durante segundo depoimento à CPI da Braskem

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Braskem ouve nesta terça-feira, 7, o geólogo e ex-diretor do SGB (Serviço Geológico do Brasil) Thales Sampaio.

Thales de Queiroz Sampaio será ouvido novamente na CPI da Braskem, conforme explicou Rogério Carvalho porque, desde o último depoimento, “já foram recebidas inúmeras novas informações e documentos, os quais lançam luz sobre a catástrofe ocorrida na capital alagoana”.

No último depoimento, em 6 de março, Thales afirmou na CPI que a empresa foi “negligente e imprudente”. No depoimento no Senado, o geólogo explicou que a Braskem não obedeceu a largura e nem a distância entre as cavidades exploradas em Maceió (Alagoas).

“A Braskem sabia perfeitamente que essas cavidades estavam se juntando”, afirmou Sampaio na comissão. O servidor de carreira da CRPM liderou um estudo, em 2019, que revelou que a empresa foi responsável pelo afundamento do solo em diferentes bairros da capital alagoana.

Ex-responsável técnico falta à CPI

O engenheiro Paulo Roberto Cabral Melo, ex-responsável técnico pela Braskem em Alagoas, faltou à CPI da Braskem. Ele foi beneficiado por um habeas corpus concedido pelo ministro Alexandre de Moraes, Supremo Tribunal Federal, para permanecer em silêncio durante o depoimento, mas optou por faltar à sessão.

O senador Omar Aziz (PSD-AM) informou, no entanto, que Cabral Melo deverá comparecer na próxima semana, e medidas legais serão tomadas para assegurar sua participação e esclarecimento sobre os temas pertinentes à CPI.


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