SAÚDE

Alagoas não registra casos de sarampo desde 2021

Ministério da Saúde considera estado como marco na eliminação da doença no Brasil
Por Assessoria 07/06/2024 - 21:00

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Agência Brasil
A tríplice viral é uma das vacinas ofertadas no Calendário Nacional de Vacinação
A tríplice viral é uma das vacinas ofertadas no Calendário Nacional de Vacinação

Alagoas não registra casos autóctones (com transmissão em território nacional) de sarampo desde 2021, quando os últimos 11 foram identificados. Segundo o Ministério da Saúde, essa ausência de ocorrências tem sido fundamental para o sucesso das medidas de controle e redução do sarampo em todo o território nacional. No Brasil, o último caso foi confirmado em 5 de junho de 2022, no Amapá.

Na quarta-feira, 5, o Brasil completou dois anos sem casos autóctones da doença, aproximando-se assim da retomada da certificação de 'país livre de sarampo', após ter deixado de ser considerado uma região endêmica no ano passado.


O Brasil já havia recebido o título de país livre da doença em 2016. No entanto, em 2018, o intenso fluxo migratório de países vizinhos, associado às baixas coberturas vacinais em vários municípios, permitiu a reintrodução do vírus em território nacional. Desde 2019, o número de casos de sarampo tem diminuído, caindo de 20.901 registros naquele ano para 41 casos em 2022.


“Para que o Brasil possa continuar sem casos, é fundamental alcançar coberturas vacinais de, no mínimo, 95% de forma homogênea, visando a proteção da nossa população diante da possibilidade de ocorrência de casos importados do vírus e reduzindo assim o risco de introdução da doença. Além do que, garante a segurança até mesmo das pessoas que não podem se vacinar”, explica o diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Eder Gatti.

Tríplice viral


A tríplice viral é uma das vacinas ofertadas no Calendário Nacional de Vacinação, cujo esquema vacinal corresponde a duas doses para pessoas de 12 meses até 29 anos de idade, e uma dose para adultos de 30 a 59 anos. Esse imunizante protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola – três doenças altamente infecciosas que podem causar sequelas graves e foram responsáveis por epidemias no passado. A cobertura da primeira dose dessa vacina aumentou de 80,7% em 2022 para 87% em 2023. Os dados de 2023 ainda são preliminares e podem subir, já que alguns estados têm bases próprias e as atualizações podem demorar a chegar à rede nacional.


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