Embora as eleições municipais normalmente mobilizem mais os deputados, alguns senadores se licenciaram dos cargos, permitindo que seus suplentes assumam suas vagas. Eles estão concorrendo para prefeitos ou vice-prefeitos ou retornam às suas bases eleitorais para ajudar nas articulações de seus partidos, visando conquistar mais prefeituras.

Até este sábado, 3, sete senadores se afastaram das atividades. O senador por Alagoas, Rodrigo Cunha (Podemos), ainda não entrou com a solicitação de licença no Senado. Ele foi oficializado na última quinta-feira, 1º de agosto, o pré-candidato a vice na chapa de João Henrique Caldas (JHC), prefeito que disputa a reeleição em Maceió.

De acordo com o regimento do Senado, um titular precisa se licenciar por mais de 120 dias para que o suplente possa assumir. Desde 2020, dos 81 senadores, 15 são suplentes, o que corresponde a quase um quinto da composição da Casa. Cunha vai abrir espaço no Senado para que a suplente Eudócia Caldas, mãe de JHC, assuma a sua vaga.

Confira alguns dos senadores:

Rodrigo Cunha (Podemos-AL) - A licença de Rodrigo Cunha ocorre para que ele possa concorrer como vice-prefeito de Maceió, com Eudócia Caldas assumindo sua vaga.

Eliziane Gama (PSD-MA) - Licenciada desde 16 de julho, Eliziane é agora secretária de Estado da Juventude no Maranhão e deve retornar ao Senado em outubro.

Rogério Marinho (PL-RN) - Licenciado desde 19 de junho, Marinho está focado nas eleições municipais, com Flávio Azevedo (PL-RN) assumindo sua vaga.

Augusta Brito (PT-CE) - Licenciada em abril, Augusta chefiará a Secretaria de Articulação Política do Ceará. Janaína Farias, segunda suplente, deve concorrer à prefeitura de Crateús.

Carlos Viana (Podemos-MG) - Licenciado desde 17 de julho, Carlos Viana é pré-candidato à prefeitura de Belo Horizonte, com Castellar Neto (PP-MG) assumindo sua vaga.