eleições 2024
Advogado de Alagoas vai tentar reaver redes de Pablo Marçal
Candidato a prefeito de São Paulo teve canais suspensos pela Justiça EleitoralO advogado alagoano João Neto, conhecido nas redes sociais por esclarecer dúvidas sobre Direito Penal com uma abordagem bem-humorada, anunciou que vai atuar judicialmente para reativar as redes sociais do candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB).
Em um vídeo publicado em seu perfil oficial no Instagram, João Neto mostrou um encontro com Marçal realizado no último fim de semana. Durante o vídeo, o advogado revela que foi contatado pelo candidato e, prontamente, aceitou o desafio de defender seus direitos.
Neto afirma que Marçal é alvo de perseguição e injustiça por parte de opositores, que estariam preocupados com o desempenho eleitoral do candidato ultraconservador. Ele promete recorrer à Justiça para solicitar a reativação das redes sociais de Marçal, que foram suspensas por decisão judicial.
"Hoje, finalizei o dia atendendo um cliente especial, que está sendo injustiçado por se dedicar a ajudar a maior capital do Brasil. Por conta dessa postura altruísta, suas redes sociais foram injustamente suspensas. Como advogado comprometido com a justiça e defensor de causas nobres, lutarei incansavelmente na Justiça para reverter essa situação, garantindo que ele possa continuar contribuindo para o desenvolvimento de São Paulo sem sofrer represálias por seu esforço em fazer o bem", declarou.
Ele ainda acrescentou: "Essa luta é também pela liberdade de expressão e pelo direito de cada cidadão de participar ativamente na construção de uma sociedade melhor. Censura nunca mais. E faz o 'M'".
A suspensão das redes sociais de Pablo Marçal foi determinada pelo juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral, que concedeu liminar em uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) movida pelo PSB. A acusação envolve abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação, sob a alegação de que Marçal teria incentivado a criação de conteúdos eleitorais em redes sociais e serviços de streaming mediante promessa de monetização. A liminar estabelece multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento, mas a defesa do candidato ainda pode recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP).
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