A eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, marcada para fevereiro de 2025, sofreu alterações significativas nesta semana com a desistência de Marcos Pereira (Republicanos-SP) e a entrada de Hugo Motta (Republicanos-PB) como novo candidato. A disputa atrai a atenção de figuras-chave em Brasília, incluindo o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-presidente Jair Bolsonaro e líderes partidários. As informações são do site Gaúcha ZH.

Marcos Pereira, que ocupava o cargo de vice-presidente da Câmara e estava há anos se preparando para a disputa, anunciou sua retirada e apoio a Hugo Motta. Pereira justificou sua decisão com base em apelos de líderes de partidos sem candidaturas próprias, buscando uma solução consensual para a eleição.

A desistência de Pereira está ligada à dificuldade em convencer o PSD a retirar a candidatura de Antonio Brito (BA). A estratégia visava unir forças para desafiar o favoritismo de Elmar Nascimento (União Brasil-BA), que esperava o apoio de Lira. A entrada de Motta altera o cenário, tornando-o um candidato com potencial para alcançar um consenso.

Apesar das mudanças, Elmar Nascimento e Antonio Brito confirmaram a continuidade de suas candidaturas. A movimentação de Lira em direção a Motta gerou reações no União Brasil, com alguns interpretando a mudança como uma traição ao atual presidente da Câmara. Motta agora busca obter apoio tanto de Lira quanto do Planalto e da bancada do PL, que é a maior da Casa, com 92 deputados.