CASO MALAQUIAS

Três acusados pelo assassinato de Kleber Malaquias irão a júri popular

Julgamento esta marcado para acontecer nesta quinta-feira, às 8h30
Por Redação 17/09/2024 - 22:02
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Reprodução/facebook
Kleber Malaquias, executado no dia em que completou 41 anos
Kleber Malaquias, executado no dia em que completou 41 anos

Nesta quinta-feira, 19, três dos seis acusados pelo assassinato do empresário Kleber Malaquias de Oliveira, ocorrido em julho de 2020, estarão no banco dos réus. O julgamento está marcado para as 08h30, no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, no Barro Duro, em Maceió. O Júri Popular será presidido pelo juiz José Braga Neto, da 8ª Vara Criminal de Maceió.

Segundo o registro do processo, Fredson José dos Santos teria atuado como executor do crime, enquanto José Mario de Lima Silva e Edinaldo Estevão de Lima seriam coautores. A vítima era conhecida por suas denúncias contra políticos e autoridades, sendo esta a possível motivação do crime.

O Ministério Público de Alagoas (MPE/AL) pede pela condenação dos três por homicídio duplamente qualificado, por impossibilidade de defesa da vítima e por ter sido o crime cometido mediante promessa de recompensa.

Os outros três envolvidos, Marcelo José Souza da Silva, Jefferson Roberto Serafim da Rocha e Marcos Maurício Francisco dos Santos, ainda estão aguardando julgamento.

Kleber Malaquias foi assassinado a tiros dentro de um bar na Avenida Teotônio Vilela, no bairro Mata do Rolo, em Rio Largo. O crime aconteceu no dia 15 de julho de 2020.

De acordo com os levantamentos iniciais da Polícia Militar, Kleber estava comemorando seu aniversário e chegou ao bar acompanhado de três amigos. Após entrar no banheiro, dois homens já presentes no local o seguiram. Um dos indivíduos o encurralou no banheiro e o matou com três tiros, sendo um deles na cabeça.

Kleber Malaquias havia recebido ameaças de morte e era conhecido por suas denúncias contra políticos e membros do Judiciário de Alagoas. Uma dessas denúncias, apresentada ao Conselho Nacional de Justiça, resultou em uma investigação contra um desembargador alagoano.


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