Em setembro, 533.978 famílias serão contempladas pelo programa de distribuição de renda do Governo Federal em Alagoas. Os beneficiários começam a receber os repasses nesta terça-feira, dia 17, e o cronograma de pagamentos, escalonado de acordo com o final do Número de Identificação Social (NIS), prossegue até o dia 30 (confira tabela). O valor médio do benefício no estado é de R$ 695,21, a partir de um investimento federal de R$ 370,9 milhões.

Dentro dos valores adicionais previstos no Novo Bolsa Família, Alagoas tem 241,8 mil crianças de zero a seis anos contempladas com o Benefício Primeira Infância, que representa um adicional de R$ 150 a cada criança dessa faixa etária na composição familiar. O investimento federal para atender este público supera os R$ 34,9 milhões.

Outros benefícios complementares, todos no valor adicional de R$ 50, chegam a 392,5 mil crianças e adolescentes de sete a 18 anos, a 36,4 mil gestantes e 13 mil nutrizes no estado. Somados, os pagamentos destes benefícios superam R$ 20,7 milhões.

A capital, Maceió, é a cidade com maior número de contemplados pelo Bolsa Família em Alagoas em setembro, com 108.223 famílias. Na sequência dos cinco municípios com maior número de beneficiários aparecem Arapiraca (29.524), Palmeira dos Índios (14.724), Rio Largo (14.097) e Penedo (13.040).

Inhapi, cidade com 15 mil habitantes e 4.022 famílias beneficiárias pelo Bolsa Família, é o município alagoano com maior valor médio registrado neste mês: R$ 734,56. Na sequência aparecem Barra de Santo Antônio (R$ 733,61), Japaratinga (R$ 733,20), Santa Luzia do Norte (R$ 730,08) e Murici (R$ 724,68).

Em âmbito nacional, o programa registra em setembro 20,71 milhões de famílias contempladas nos 5.570 municípios. O número total de pessoas diretamente beneficiadas é de 54,3 milhões. Com valor médio de repasse de R$ 684,27, o investimento do Governo Federal chega a R$ 14,14 bilhões.

Dentro da cesta de benefícios estabelecida com a retomada do Bolsa Família em 2023, 9,3 milhões de crianças de zero a seis anos que integram famílias inscritas no programa recebem neste mês o Benefício Primeira Infância (BPI), um valor adicional de R$ 150. Para isso, serão investidos R$ 1,13 bilhão em recursos federais.

Outros 12,32 milhões de crianças e adolescentes de sete a 16 anos incompletos recebem o Benefício Variável Familiar Criança. Somam-se a eles 3,23 milhões de adolescentes de 16 a 18 anos amparados pelo Benefício Variável Familiar Adolescente. Ambos representam um adicional de R$ 50 a cada integrante da família nessa faixa etária, mesmo valor a mais recebido por 1,2 milhão de gestantes e 416,1 mil nutrizes incluídas nas composições familiares.