O caso do homicídio de Marcos Antônio Nogueira Tavares de Freitas, ocorrido em 4 de setembro de 2024, no bairro do Prado, foi concluído pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Conforme a investigação, o assassino foi um dos homens foi flagrado por câmeras de monitoramento na região.

O acusado, que não teve o nome revelado, foi capturado no dia 1º deste mês durante uma operação policial que frustrou uma tentativa de assalto a uma joalheria localizada em um prédio comercial no bairro do Farol. Na ocasião, os assaltantes, entre eles o autor do crime no Prado, estavam vestidos com fardas do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), da Polícia Militar.

A ação policial resultou na prisão de cinco criminosos, e, após investigações, foi constatado que um deles foi o responsável pelo homicídio de Marcos Antônio.

Segundo o relatório final do inquérito conduzido pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o autor do crime já possuía um histórico criminal extenso, incluindo envolvimento com tráfico de drogas e roubos. No dia do homicídio, ele perseguiu Marcos Antônio até o interior de um mercadinho, onde efetuou os disparos fatais.

A motivação do homicídio foi uma disputa territorial pelo controle do tráfico de drogas na região. O homicida agiu a mando de outros traficantes que atuam naquela área, os quais permanecem foragidos.

O delegado Gilson Rêgo, da DHPP, responsável pela investigação, destacou que a prisão de autor pode abrir caminho para novas operações que visem capturar os mandantes do crime. "Com essa prisão, temos esperança de que os outros envolvidos também sejam localizados e levados à Justiça", afirmou o delegado.

O inquérito já foi encaminhado ao Poder Judiciário, e a expectativa é de que todos os envolvidos no assassinato de Marcos Antônio Nogueira sejam levados a julgamento em breve.

Assalto

Segundo a SSP-AL, os cinco homens tem relação com a facção criminosa Comando Vermelho (CV) e receberam ordem para cometer o assalto de um criminoso que está no Rio de Janeiro.

Os homens devem responder por organização criminosa, tentativa de roubo qualificado, usurpação de função pública e uso de documentos falsos.