ECONOMIA

Alagoas teve crescimento de 9,9% da Indústria no PIB de 2022

No período analisado o setor industrial obteve um valor corrente de R$ 8,32 bilhões
Por Redação com Assessoria 19/11/2024 - 16:58

ACESSIBILIDADE

Assessoria
Federação das Indústrias do Estado de Alagoas
Federação das Indústrias do Estado de Alagoas

O crescimento de 9,9% da indústria, que alcançou o primeiro lugar na região Nordeste, contribuiu para impulsionar o Produto Interno Bruto (PIB) de Alagoas, que registrou alta de 3,2% e atingiu R$ 76,07 bilhões em 2022. Segundo levantamento divulgado na quinta-feira (14/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no período analisado o setor industrial obteve um valor corrente de R$ 8,32 bilhões.

Em 2022, a indústria alagoana cresceu impulsionada por incentivos fiscais, expansão de obras e investimentos em infraestrutura. Diante disso, o levantamento do IBGE revela que o PIB da indústria em Alagoas foi puxado pelo subsetor de eletricidade e gás, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação, que avançou 27,4%. A indústria extrativista registrou um crescimento de 21,89%; a construção teve alta de 6,39%; e a indústria de transformação cresceu 5,87%.

Com o melhor desempenho do Nordeste, em 2022, a indústria alagoana superou os índices de crescimento do Piauí (8,6%), Rio Grande do Norte (7%), Paraíba (6,6%), Bahia (6,2%), Maranhão (1,4%), Pernambuco (1,2%), Ceará (-2,3%) e Sergipe (-3,3%).

Nacional

O desempenho do PIB do Estado superou a média nacional de 3%. O maior peso participativo na composição do PIB alagoano pertence ao setor de serviços, que movimentou R$ 48,47 bilhões, um crescimento de 5%, o segundo maior do Nordeste, atrás apenas da Paraíba, que cresceu 5,1%.

Em 2022, o IBGE aponta que a agropecuária movimentou R$ 11,55 bilhões, uma retração de 7,88% – o único resultado negativo entre os setores que compõem o PIB do Estado, impactado pelo excesso de chuvas que afetou as lavouras temporárias e permanentes e o cultivo da cana-de-açúcar, causando aumento de pragas e pelo custo alto com adubos e fertilizantes, que contribuiu para desestimular a produção.

Leia mais sobre


Encontrou algum erro? Entre em contato