OPERAÇÃO

Homem é preso em flagrante em Campo Alegre por fingir ser policial civil

Suspeito se passava por policial civil e é investigado por crimes de extorsão sexual
Por Polícia Civil de Alagoas 13/02/2025 - 10:17
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PC-AL
Homem se apresentava como policial da Divisão Especial de Investigação e Capturas
Homem se apresentava como policial da Divisão Especial de Investigação e Capturas

A Polícia Civil de Alagoas prendeu em flagrante, nesta quarta-feira, 12, um homem de 27 anos. A prisão ocorreu durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão domiciliar no Conjunto Olival Tenório, naquele município.

O objetivo da ação era apreender dispositivos eletrônicos de armazenamento de fotos e vídeos em posse do suspeito. Segundo informações, o homem se apresentava como policial da Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC) e dizia ser sobrinho de um juiz, quando, na verdade, trabalhava como motorista em uma usina.

Os policiais civis deram cumprimento à ordem judicial para apreender dispositivos eletrônicos de armazenamento de fotos e vídeos, como celular, tablet, pendrive, hd externo, notebook, computador, dentre outros similares, que estivessem na posse do tal homem na casa dele.

Durante a busca, os policiais constataram que ele desinstalou o aplicativo WhatsApp na presença da equipe, o que configurou destruição ou ocultação de provas essenciais para a investigação criminal.

O suspeito já respondia por diversos crimes praticados pela internet, inicialmente contra duas mulheres e seus familiares. As acusações incluem ameaça, stalking, importunação sexual, violência psicológica e extorsão sexual.

De acordo com a investigação, ele exigia que as vítimas mantivessem relações sexuais ou continuassem enviando conteúdo íntimo sob a ameaça de divulgar imagens pessoais na internet.

Embora o suspeito negue as acusações, a Polícia Civil identificou mais quatro vítimas do mesmo indivíduo, todas relatando o mesmo modus operandi. Uma das mulheres chegou a desenvolver depressão devido às perseguições e chantagens constantes, que duraram cerca de um ano.

O mandado de busca e apreensão foi expedido pela Vara do Único Ofício de Campo Alegre, e a investigação segue em andamento para reunir mais provas e identificar outras possíveis vítimas.


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