DOENÇA

Saúde fala sobre casos de leptospirose no período chuvoso em Maceió

Diagnóstico e tratamento precoce são essenciais para reduzir a mortalidade
Por Assessoria 22/02/2025 - 12:35
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Reprodução/ Internet
Com as chuvas de verão, os riscos de leptospirose aumentam, a população deve estar atenta
Com as chuvas de verão, os riscos de leptospirose aumentam, a população deve estar atenta

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) alerta a população de Maceió sobre os riscos da leptospirose, especialmente durante o período chuvoso. Com as chuvas de verão intensificando é fundamental adotar medidas de prevenção para evitar a doença.

Em 2024 foram confirmados 25 casos de leptospirose, resultando em cinco óbitos. A doença, causada pela bactéria Leptospira, é transmitida principalmente pela urina de animais infectados, com destaque para os roedores em ambientes urbanos.


Embora em 2025 ainda não haja casos confirmados, a expectativa de chuvas antes mesmo da quadra chuvosa exige atenção redobrada da população e dos profissionais de saúde para o diagnóstico precoce e o tratamento em tempo oportuno, reduzindo assim o risco de complicações e, consequentemente, a mortalidade.

A Gerência de Vigilância de Doenças e Agravos Transmissíveis e Não Transmissíveis da SMS reforça que os sintomas iniciais da leptospirose são inespecíficos, podendo ser confundidos com outras doenças. Por isso, a coleta de exames laboratoriais é essencial para o diagnóstico e encerramento dos casos. As unidades de saúde de Maceió estão preparadas para atender a população.

São considerados casos suspeitos indivíduos que apresentem febre, dor de cabeça e dores no corpo, especialmente na região lombar e panturrilha, e que tenham tido contato com água de enchentes, alagamentos, lama, fossas, esgoto, lixo ou entulho.

A técnica da Vigilância Epidemiológica de Maceió e responsável pelo monitoramento dos casos de leptospirose, Claudia Rodarte, destaca que manter o ambiente limpo, evitando acúmulo de lixo e entulho que possam servir de abrigo para roedores, é uma das principais formas de prevenção.

“Além disso, é essencial armazenar alimentos de maneira adequada e evitar deixar ração de animais domésticos exposta por longos períodos, pois isso pode atrair roedores. Também é importante evitar o contato com água contaminada, principalmente em áreas alagadas ou com enchentes”, alerta a profissional.

Caso uma pessoa apresente sintomas da doença, deve procurar atendimento médico imediatamente e informar se teve contato com situações de risco para a doença e em que período ocorreu essa exposição, pois o tratamento precoce ajuda a prevenir complicações.



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