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Alagoas inicia 2025 com saldo negativo na geração de empregos
Capital, Maceió, seguiu a mesma tendência negativa, ainda que em menor escala
O estado de Alagoas começou o ano de 2025 enfrentando um cenário desfavorável no mercado de trabalho. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o mês de janeiro registrou um saldo negativo de -940 vagas de emprego formal.
No período, foram contabilizadas 15.760 admissões contra 16.700 desligamentos. A capital, Maceió, seguiu a mesma tendência negativa, ainda que em menor escala. Foram 8.476 admissões e 8.864 desligamentos, resultando em um saldo negativo de -118 empregos.
Setores em Destaque
Entre os setores analisados, os de Serviços e Construção Civil apresentaram desempenho positivo no estado, gerando 459 e 188 novas contratações, respectivamente. Em contrapartida, a Agropecuária (-472) e o Comércio (-490) sofreram retração, enquanto a Indústria registrou o pior resultado, com um saldo negativo de -625 postos de trabalho.
Em Maceió, o cenário foi um pouco diferente. A Construção Civil liderou a criação de empregos com um saldo de +193 vagas, seguida pela Indústria (+49) e Serviços (+24). No entanto, a Agropecuária (-34) e o Comércio (-350) apresentaram queda na oferta de empregos.
Perfil dos Contratados
No que diz respeito ao perfil dos trabalhadores admitidos no mês de janeiro, a maioria (11.331) possuía Ensino Médio Completo. Trabalhadores com Ensino Superior Completo somaram 1.184 contratações, seguidos pelos que têm Ensino Fundamental Incompleto (1.152) e Ensino Fundamental Completo (796). A faixa etária mais contratada foi a de jovens entre 18 e 24 anos, com 5.177 admissões. Na sequência, vieram os trabalhadores entre 30 e 39 anos (4.052) e entre 25 e 29 anos (2.911).Quanto ao gênero, os homens foram a maioria entre os contratados, totalizando 10.113 admissões, enquanto as mulheres representaram 5.647 novas contratações.
Perspectivas
O saldo negativo na geração de empregos em Alagoas acende um alerta para os setores que mais sofreram com demissões, especialmente a Indústria e o Comércio. Por outro lado, os setores de Serviços e Construção Civil indicam uma possível recuperação. O desempenho nos próximos meses será crucial para avaliar a retomada do mercado de trabalho no estado ao longo de 2025.