A Faculdade de Direito de Alagoas (FDA), vinculada à Universidade Federal de Alagoas (Ufal), emitiu um alerta sobre um golpe que tem vitimado assistidos do Escritório Modelo de Assistência Jurídica (Emaj). Criminosos estão se passando por advogados da instituição para extorquir valores sob a falsa promessa de liberação de indenizações.

Cerca de cinco casos já foram denunciados à direção da FDA. Os fraudadores acessam informações sigilosas de processos em andamento no Emaj, incluindo nomes completos, números de telefone e dados dos advogados responsáveis. Com essas informações, entram em contato com os clientes e solicitam transferências bancárias indevidas.

Uma das vítimas, que preferiu não se identificar, contou em entrevista a impressa, que fez um pagamento de R$ 1.400 após ser convencida de que era necessário para a liberação de um valor devido. Segundo ela, os golpistas disseram que ela tinha ganhado uma ação e que precisava movimentar uma conta para receber o dinheiro.

Diante da gravidade da situação, a FDA comunicou formalmente o ocorrido à Reitoria da Ufal, que acionou os órgãos policiais competentes para investigação e responsabilização dos envolvidos.

A direção da faculdade reforça que o Emaj presta serviços jurídicos totalmente gratuitos e não solicita qualquer tipo de pagamento aos assistidos.

A instituição também orienta que qualquer informação sobre novas tentativas de fraude seja comunicada imediatamente por meio do e-mail [email protected].

Confira a nota na íntegra

A Faculdade de Direito de Alagoas informa que o Escritório Modelo de Assistência Juridica (Emaj) é espaço académico e de cidadania que funciona no Fórum Regional da Ufal e promove acesso à justiça a pessoas de baixa renda, em matérias de competência do 89 Juizado Especial Cível e Criminal e da 26ª Vara de Família, prestando serviços de assistência jurídica de forma TOTALMENTE GRATUITA, sem cobrança de custas processuais ou honorários advocatícios.

Chegou ao conhecimento da FDA que os nomes de advogados e advogadas do Emaj estão sendo utilizados de forma criminosa para a cobrança indevida de custas processuais e honorários advocatícios. Os fatos e as provas foram encaminhados para a Reitoria da Ufal, que comunicou formalmente às instituições policiais competentes, solicitando uma rigorosa investigação, para fins de identificação e responsabilização das pessoas envolvidas. As investigações estão avançadas e em breve os envolvidos serão identificados.

Alertamos a comunidade acadêmica e os assistidos pelo Emaj sobre esse golpe que atenta contra a dignidade de todas as vítimas e contra o bom funcionamento do Emaj/FDA/Ufal e solicitamos que qualquer nova informação a respeito desses fatos seja encaminhada à Direção da FDA/Ufal ([email protected]).

A FDA/Ufal está à disposição para prestar orientações sobre medidas a serem madotadas diante de eventuais prejuízos advindos dessa prática criminosa.

Direção da Faculdade de Direito de Alagoas 

Universidade Federal de Alagoas