A expectativa pela antecipação do 13º salário de pensionistas e aposentados do INSS é grande, mas até agora, qualquer novidade a respeito deve ser considerada especulação. A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, negou que a antecipação do salário extra seja feita em abril, como anunciado nas redes sociais. Segundo ela, essa antecipação é “inviável”.

“Não dá para fazer [o pagamento do 13 do INSS] no mês de abril, é inviável, nós temos dificuldades. Todos os últimos anos, [os pagamentos] foram em maio e junho. Então, se houver essa decisão do presidente, estamos preparados para atendê-lo em relação a isso. Mas, de novo, acho que é o presidente que tem de anunciar essa antecipação”, disse Tebet nesta quarta-feira,3.

Na semana passada, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou em entrevista coletiva que a antecipação do 13º salário segue em avaliação, mas deverá ocorrer.  Segundo ele, a discussão dentro do governo do presidente Lula está focada em quando será a janela de pagamento (ou entre abril e maio, ou entre maio e junho).

Geralmente, o abono do INSS é pago no segundo semestre de cada ano. No entanto, nos últimos anos, em função da pandemia de covid-19 tanto os governos Bolsonaro quanto Lula anteciparam o benefício com o objetivo de estimular a economia. Isso porque o adiantamento movimenta o setor de comércio e serviços e não prejudica o caixa do governo, já que o pagamento já é previsto para o exercício financeiro.

Em 2024, o 13º salário do INSS foi pago para um pouco mais de 33 milhões de beneficiários, entre abril e maio. Até o momento, o governo federal não indicou quantos serão beneficiados neste ano.