Um major da reserva da Polícia Militar foi morto por agentes do Bope após manter familiares reféns em uma casa no bairro do Prado, em Maceió, na tarde de sábado, 7. Ele matou o filho de 10 anos e o ex-cunhado, identificado como sargento Galvão, antes da intervenção policial.

"No decorrer da negociação, conseguimos um êxito e salvamos duas mulheres e uma criança de dois anos, que foram retiradas do local da crise. Mas, infelizmente, tivemos dois óbitos, que serão devidamente investigados. O major Pedro veio a óbito com a intervenção da equipe policial do Bope", relatou o secretário executivo da Secretaria de Segurança Pública (SSP), Patrick Maia, à imprensa.

Segundo a PM, o Bope foi acionado após denúncias de que o major, Pedro Silva, de 58 anos, estava armado e ameaçando pessoas dentro da residência. Entre os reféns estavam duas crianças, a ex-mulher, o ex-cunhado e a ex-sogra do militar.

Durante a ocorrência, uma das crianças e a ex-sogra foram liberadas, enquanto a ex-mulher conseguiu se trancar em um dos cômodos da casa. As demais vítimas permaneceram sob ameaça. A PM informou que tentou negociação, mas interveio diante de ameaça iminente à vida dos reféns.

Pedro Silva foi atingido durante a ação e não resistiu. Segundo a corporação, os policiais agiram em legítima defesa, após seguirem os protocolos de abordagem e negociação da corporação.

O caso ocorreu menos de um mês após Pedro Silva ter sido preso em Palmeira dos Índios, em 10 de maio, por agredir a esposa e ameaçar familiares. Após a prisão, ele foi detido no quartel da PM de Alagoas, onde ficaria por 30 dias, mas conseguiu escapar neste final de semana.