Alagoas registrou a quarta maior taxa de informalidade do Nordeste no 2º trimestre de 2025, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira, 15. No total, 47,7% dos trabalhadores ocupados no estado atuavam sem carteira assinada, por conta própria sem CNPJ, como domésticos sem registro ou trabalhadores familiares auxiliares.

O percentual é inferior apenas aos observados em Maranhão (52,0%), Piauí (49,4%) e Ceará (48,7%). Do outro lado do ranking regional, Rio Grande do Norte (42,1%) e Pernambuco (43,6%) apresentaram as menores taxas do Nordeste neste período.

Segundo o IBGE, os trabalhadores por conta própria continuam respondendo pela maior parte dos informais de Alagoas, com 293 mil pessoas, seguidos pelos empregados sem carteira no setor privado (207 mil). O mercado alagoano também conta com 59 mil domésticos sem registro e 21 mil trabalhadores familiares auxiliares, reforçando o peso de ocupações com baixa ou nenhuma proteção trabalhista.

Evolução em Alagoas entre trimestres

Na comparação com o 1º trimestre de 2025, a taxa de informalidade em Alagoas recuou discretamente — de 48,3% para 47,7%, o que representa uma redução de 0,6 ponto percentual. A mudança, contudo, não indica melhora estrutural do mercado de trabalho.

A taxa de desocupação no 2° trimestre de 2025 em Alagoas foi de 7,5%, menor percentual desde que a série foi iniciada, em 2012.