Uma criança de cinco anos, portadora de transtorno do espectro autista, teria sofrido violência física na Creche Escola Gigantinhos da Jaqueira, em Maceió. A denúncia foi feita pela família da vítima na última quarta-feira, 10. Segundo os parentes, uma professora teria agredido o menino e outros alunos com tapas.

A mãe da criança percebeu marcas no corpo do filho por volta do mês de julho e questionou a diretora da escola sobre o ocorrido. A direção informou que um relatório foi formalizado e enviado à gerência da instituição.

A denúncia teria começado após um funcionário decidir comunicar de forma anônima que a professora estaria agredindo os alunos. A família apresentou registros em vídeo, fotos e áudios que, segundo eles, comprovariam as agressões. O próprio menino teria relatado à mãe que foi agredido pela professora, identificando-a pelo nome.

“Ele disse: ‘Mãe, a tia [nome da professora] bateu em mim’. Não é a primeira vez que acontece, outras crianças também apanharam”, relatou a tia da criança. Segundo a família, a diretora teria convocado individualmente os funcionários para prestar esclarecimentos, mas não tomou medidas imediatas contra a suposta agressora.

A família registrou boletim de ocorrência e aguarda providências das autoridades competentes.

Em contato com a Secretaria Municipal de Educação (Semed), o órgão informou ao EXTRA que o posicionamento oficial sobre o caso é de responsabilidade do Instituto de Gestão Educacional e Valorização do Ensino (IGEVE), responsável pela unidade. O instituto declarou que iniciou uma apuração interna rigorosa, seguindo protocolos de proteção à criança e ao adolescente. Informou ainda que a direção da escola prestou acolhimento à família e acompanhou o processo de investigação. Segundo o IGEVE, após análise detalhada, não foram encontradas evidências ou indícios que comprovassem as alegações apresentadas.

A entidade acrescentou que a profissional mencionada na denúncia não faz mais parte do quadro de colaboradores da instituição, por questões administrativas independentes do caso.

Confira a nota na íntegra:

Nota

O Instituto de Gestão Educacional e Valorização do Ensino (IGEVE), ao tomar conhecimento da denúncia, iniciou apuração interna rigorosa, seguindo todos os protocolos institucionais de proteção à criança e ao adolescente. Assim como a direção da unidade escolar prestou acolhimento adequado à família.

Após investigação detalhada, não foram encontradas evidências ou indícios que comprovem as alegações apresentadas.

A profissional mencionada na denúncia não integra mais o quadro de colaboradores da instituição, por questões administrativas independentes do caso em questão.

O IGEVE ressalta que mantém rígidos protocolos de segurança e acompanhamento pedagógico, com supervisão constante das atividades desenvolvidas.

O IGEVE reafirma seu compromisso com a educação infantil de qualidade, com a segurança e bem-estar das crianças atendidas e com a transparência em todas as suas ações.