Alagoas teve desempenho baixo no indicador de qualidade do fornecimento de energia elétrica no Ranking de Competitividade dos Estados 2025, ocupando a 26ª posição entre os 27 estados do país. O dado tem como base informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e avalia diretamente a confiabilidade do serviço prestado à população.

O indicador considera o Desempenho Global de Continuidade (DGC), calculado a partir da média das razões entre os valores apurados e os limites anuais dos índices DEC, que mede a duração das interrupções, e FEC, que avalia a frequência das quedas de energia nas distribuidoras.

Na prática, quanto menor o DGC, melhor a qualidade do serviço. Pontuações mais baixas indicam menos interrupções no fornecimento e quedas de curta duração. Já valores elevados, como os registrados em Alagoas, refletem apagões mais frequentes e interrupções prolongadas, impactando residências, comércio, serviços essenciais e a atividade econômica.

O mau desempenho do estado no ranking ajuda a explicar as constantes reclamações de consumidores em Maceió e no interior, sobretudo durante períodos de chuva ou aumento da demanda. A instabilidade no fornecimento afeta desde equipamentos domésticos até hospitais, escolas e pequenos empreendimentos, ampliando prejuízos sociais e econômicos.

O resultado do DGC também pesa negativamente no eixo de infraestrutura do ranking, contribuindo para que Alagoas fique apenas na 20ª colocação geral. Especialistas destacam que a qualidade da energia elétrica é um dos principais fatores para atrair investimentos, gerar empregos e fortalecer a competitividade regional.

O levantamento integra o Ranking de Competitividade dos Estados 2025 e utiliza dados oficiais da ANEEL.