BRASÍLIA
Bomba no STF foi atentado? Veja o que se sabe até o momento
Praça dos Três Poderes, em Brasília, viveu momentos de tensão na noite de quartaA Praça dos Três Poderes, em Brasília, viveu momentos de tensão na noite de quarta-feira, 13. Uma explosão envolvendo um homem e um carro próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao estacionamento Anexo IV da Câmara dos Deputados levou ao isolamento da área e reforço da segurança nos palácios do Planalto, Alvorada e Jaburu. A seguir, perguntas e respostas sobre o caso:
O que aconteceu na Praça dos Três Poderes?
Na noite de quarta-feira, 13, por volta das 19h30, um homem e um carro explodiram nas proximidades do STF e do estacionamento da Câmara dos Deputados. Ministros do Supremo foram retirados às pressas e o local foi isolado por risco de novas explosões.
Quem era o responsável pelas explosões?
Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, chaveiro e ex-candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL) em Rio do Sul (SC), foi identificado como o autor. Conhecido como Tiu França, ele publicou mensagens nas redes sociais mencionando as explosões que ocorreriam.
Quais foram as mensagens divulgadas por Francisco?
Em posts na internet, Francisco compartilhou prints de mensagens com tons ameaçadores, mencionando um "jogo" com início às 17h48 de quarta-feira, 13, e término no sábado, 16. Ele também indicava cuidados com locais como gavetas e armários.
Quais medidas foram tomadas após o incidente?
A Polícia Civil do Distrito Federal realizou perícia no local, e a Polícia Federal anunciou a abertura de um inquérito para investigar os ataques. Forças de segurança farão uma varredura no Congresso na quinta-feira, 14, e o expediente foi suspenso até o meio-dia.
Como as autoridades reagiram?
O advogado-geral da União, Jorge Messias, expressou solidariedade aos ministros e garantiu uma investigação rigorosa pela PF. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, destacou a necessidade de conter o avanço do ódio. A deputada Sâmia Bonfim criticou a continuidade de sessões na Câmara durante o caos.
Qual foi a posição do STF?
Flávio Dino, ministro do STF, foi o primeiro a se manifestar, afirmando a resiliência da Justiça em meio ao ocorrido. A Corte também anunciou o retorno das grades ao redor do prédio e realizará uma varredura para garantir a segurança.