OPERAÇÃO
Quem são os 'kids pretos', alvos da PF por plano para matar Lula
Grupo também tinha como alvo o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do STFA Polícia Federal investiga a atuação de integrantes das Forças Especiais do Exército, os “kids pretos”, em um plano que visava atacar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do STF. A PF aponta que esses militares usaram técnicas avançadas em atos antidemocráticos após a derrota de Jair Bolsonaro.
Quem são os 'kids pretos'
Os “kids pretos” fazem parte de um grupo restrito das Forças Especiais do Exército, com treinamento rigoroso em infiltração, operações camufladas e contraterrorismo. A maior parte do grupo está no 1º Batalhão de Forças Especiais, em Goiânia, sob o Comando Militar do Planalto.
Estrutura e efetivo
O Exército não divulga o número exato de integrantes, mas estimativas indicam cerca de 550 membros no país. Além do batalhão em Goiânia, a 3ª Companhia de Forças Especiais, em Manaus, conta com cerca de 150 militares.
Formação e treinamento
Para ingressar no grupo, é necessário ser sargento ou oficial e completar cursos de paraquedista e “ações de comandos”, que duram até quatro meses e incluem restrições de sono e alimentação. A terceira fase, com foco estratégico, leva cinco meses e envolve simulações complexas.
Atuação em operações
Os “kids pretos” já participaram de missões importantes, como a operação no Haiti e a segurança na Copa do Mundo, onde atuaram na prevenção de ataques terroristas. Em 8 de janeiro, membros do grupo teriam orientado ações para furar bloqueios e facilitar a invasão de prédios públicos.
Origem do apelido
O nome “kids pretos” deriva do gorro preto usado pelos integrantes. Historicamente, o termo foi utilizado para identificar líderes de operações especiais durante o combate à guerrilha do Araguaia.