POLÍTICA

AtlasIntel/Bloomberg: Lula vence em todos os cenários para 2026

Levantamento avaliou percepção do brasileiro sobre saúde do presidente
Por Brasil de Fato 10/01/2025 - 14:02

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Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Pesquisa realizada de forma conjunta pelo Instituto AtlasIntel e a empresa Bloomberg, divulgada nesta sexta-feira (10), aponta a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026. A informação é do portal Brasil de Fato.

Em um primeiro cenário analisado, se o primeiro turno das eleições fosse hoje, Lula (PT) teria 42,5% dos votos, contra 33% do atual governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Brancos e nulos viriam logo em seguida, com 8,8%. Logo, Pablo Marçal (PRTB) ficaria com 6,9% e o atual governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), com 2,9%.

A pesquisa ainda considera as possíveis candidaturas da ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), o senador Sergio Moro (União), o cantor Gusttavo Lima e a ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Psol), que têm entre 0,9% e 2,1% cada.

Em um segundo cenário analisado, o governador de São Paulo é substituído pelo deputado federal e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Eduardo Bolsonaro (PL). Dessa forma, Lula ficaria em primeiro lugar com 41,2%, o deputado do Partido Liberal teria 23,5% e Pablo Marçal, 7,9%. Em seguida, aparecem os brancos e nulos, com 7,9%, à frente do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que pontuou 6,2%. Os demais possíveis candidatos pontuaram entre 2% e 4,6%.

A pesquisa também projeta cenários de um possível segundo turno das eleições presidenciais de 2026. Lula venceria todos os candidatos da direita. Contra Pablo Marçal, o presidente se reelegeria com 52% dos votos, e o coach teria 35%. Ronaldo Caiado repete a pontuação de Marçal, sendo derrotado pelo presidente da República com 48% dos votos válidos. Já na disputa com Eduardo Bolsonaro, Lula venceria com 50%, contra 39% do deputado federal. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas também teria 39%, mas Lula o derrotaria com 49% dos votos válidos.

A pesquisa considera a candidatura de Jair Bolsonaro, embora o ex-presidente esteja inelegível. Caso pudesse concorrer, ele teria 43% dos votos, e Lula 49%. Brancos e nulos variam entre 8% e 16%.Lideranças.

A pesquisa AtlasIntel/Bloomberg perguntou aos eleitores que se identificavam como “de esquerda”, qual é o melhor político para liderar as esquerdas e as pautas progressistas nos próximos anos. O presidente Lula aparece com 61%. Em segundo lugar, João Campos (PSB), prefeito de Recife, tem 18,3%, seguido de Guilherme Boulos (Psol), com 10,7% e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, com 2%. 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), pontuou 1,6%. A pesquisa ainda considerou a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), a ex-deputada federal Manuela Dávila (sem partido), e o presidente da Embratur, Marcelo Freixo (PT), que tiveram entre 0,2% e 1,5%. O ministro da Educação, Camilo Santana (PT) e a deputada federal Duda Sallabert (PDT-MG) não pontuaram.´

Saúde do presidente

A pesquisa perguntou aos eleitores sobre a saúde do presidente da República, após sua queda e necessidade de realização de uma cirurgia para drenar um coágulo no crânio. Do total de entrevistados, 49,8% responderam que Lula preserva as capacidades necessárias para exercer a função de chefe do Poder Executivo. Outros 39,3% disseram que o presidente não preserva as capacidades. Somaram 10,9% os que não souberam responder. 

Os eleitores também foram questionados se o presidente Lula estará em plena capacidade de concorrer à reeleição para a presidência nas eleições de 2026: 43,6% responderam sim e 43,3% disseram não, enquanto 13,1% não souberam responder.

Finalmente, os pesquisadores perguntaram a opinião sobre a inelegibilidade de Bolsonaro: 48,8% disseram que o ex-presidente deve continuar inelegível, sem possibilidade de concorrer ao pleito de 2026. Outros 46,4% disseram que Bolsonaro deveria ter seus direitos políticos e elegibilidade retomados para que pudesse se candidatar nas próximas eleições. Já 4,8% não souberam responder.

Para esse levantamento, foram ouvidas 2.873 pessoas nas cinco regiões do país, a partir de um recrutamento digital aleatório. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.

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