Política 2026

Bolsonaro descarta candidatura de Michelle à Presidência

PL retoma o plano inicial que era lançar Michelle a uma das vagas do Senado pelo Distrito Federal
Por Redação 07/10/2025 - 12:47
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Agência Brasil/arquivo
Jair e Michelle Bolsonaro durante cerimônia em Brasília
Jair e Michelle Bolsonaro durante cerimônia em Brasília

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) descartou a possibilidade da ex-primeira-dama Michelle, sua mulher, dispute a Presidência da República nas eleições de 2026. A possibilidade de que ela possa ocupar a vice de uma futura chapa também é considerada remota no momento. O PL retoma o plano inicial que era lançar Michelle a uma das vagas do Senado pelo Distrito Federal. A informação é do ICL Notícias.

Esse é mais um revés para a ex-primeira-dama que também defendia o nome da deputada federal Caroline De Toni (PL-SC) para o Senado de SC e teve que acatar a decisão do partido de lançar o vereador Carlos Bolsonaro, por opção de Bolsonaro, e o senador Esperidião Amin (PP-SC). O pepista faz parte do plano de reeleição de Jorginho, governador catarinense.

Tarcísio

O ex-presidente está cada dia mais próximo de anunciar apoio ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), na corrida presidencial de 2026. Dois interlocutores do ex-presidente nos últimos dias e, ambos, avaliaram que todas as negociações se encaminham para que esse apoio seja anunciado em breve. O principal entrave hoje está na própria família Bolsonaro, já que tanto Eduardo como Michelle tinham suas próprias aspirações em relação à eleição. O anúncio, porém, deve demorar para evitar o “fogo-amigo” do próprio clã.

Esta semana, Eduardo Bolsonaro voltou a afirmar que se o pai, Jair, não concorrer nas eleições de 2026, ele será o candidato à presidência. No mesmo dia,, o presidente da Câmara Hugo Motta reforçou o recado ao deputado de que não poderá continuar exercendo o mandato nos Estados Unidos, onde está desde março articulando com autoridades do país a defesa do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Desde que a licença de Eduardo venceu, há pouco mais de dois meses, Motta vem frisando que o regimento da Câmara não permite a atuação remota, e que não poderia abrir uma exceção ao parlamentar.


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