INVESTIGAÇÃO

Sindicato cobra rigor do Ifal em casos de conduta sexual imprópria

Sintietfal critica lentidão para apurar caso do diretor do campus Viçosa afastado após denúncia
Por Redação 03/07/2025 - 18:45
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Ifal
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Dois dias após a divulgação do afastamento de um diretor do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), campus Viçosa, acusado de assédio sexual, o Sintietfal (sindicato que representa servidores e servidoras da instituição publicou, na quinta-feira, 3, uma nota pública exigindo celeridade, proteção às vítimas e responsabilização dos envolvidos.

O sindicato manifestou repúdio a qualquer prática de assédio e cobrou que o Ifal rompa com o que classificou como “cultura do medo, da omissão e da naturalização do assédio nos espaços educacionais e de trabalho”.

,A manifestação ocorreu após a repercussão da reportagem do portal Metrópoles, que expôs mais de 100 casos de assédio sexual em instituições federais, incluindo um ocorrido em Alagoas. Conforme divulgado na quarta-feira, 2, o diretor citado foi afastado por 60 dias em decisão publicada no Diário Oficial da União da sexta-feira anterior, 27.

Segundo o Ifal, o Processo Administrativo Disciplinar tramita sob sigilo desde outubro de 2024. O afastamento, segundo a Reitoria, visa garantir que o servidor não interfira na apuração dos fatos. Ele está proibido de acessar as dependências do campus e os sistemas internos da instituição, salvo para sua defesa.

Na nota, o Sintietfal reafirma que acompanha o caso desde o início e denuncia que diversas queixas feitas por servidoras e servidores não são apuradas com o devido rigor. A entidade exige transparência, punição exemplar e medidas efetivas de enfrentamento à violência de gênero.






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