SEGUNDO POLÍCIA
Causa da morte de voluntário da vacina CoronaVac foi suicídio
Um laudo médico emitido pelo Instituto Médico-Legal (IML) apontou que a causa da morte do voluntário da CoronaVac, vacina produzida pela Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, foi suicídio. Ontem, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) paralisou os testes sob a justificativa de ocorrência de um "efeito adverso grave" em um dos voluntários.
Além disso, a secretaria informou que exames periciais ainda estão em andamento e "mais detalhes não serão divulgados até a conclusão dos laudos técnicos para não atrapalhar as investigações. "Em entrevista coletiva, a Anvisa declarou que os estudos foram interrompidos porque as informações prestadas anteriormente pelos responsáveis pela vacina foram insuficientes. “Documentos claros, precisos e completos precisam ser enviados, o que não aconteceu”, afirmou o diretor da Anvisa, Antônio Torres.
Mais cedo, por meio de coletiva de imprensa, o governo de São Paulo negou que a vacina chinesa CoronaVac tenha provocado a morte de um dos voluntários. O secretário de saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou que o candidato morreu por causa de um motivo externo aos testes, mas não revelou a causa da morte.
Anvisa foi notificada no início de novembro
De acordo com Dimas Covas, a Anvisa foi notificada do evento adverso no voluntário no dia 6 de novembro. "Nós estamos tratando aqui de um evento adverso grave que não tem relação com a vacina. Repito: um evento adverso grave que não tem relação com a vacina. Essa informação está disponível à Anvisa desde o dia 6, quando foi notificado o efeito adverso grave".
O diretor criticou o comportamento da Agência e a forma como o Instituto recebeu a notícia da interrupção dos testes. Dimas Covas disse ainda que o governo reenviou todos os esclarecimentos à Anvisa e aguarda que a liberação o mais rápido possível. "Ela agora está apta a tomar a decisão de retomar o estudo o mais rápido possível", afirmou o diretor.
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