Taxa de infecção por covid-19 em Alagoas está abaixo da média nacional

A taxa de transmissibilidade do novo coronavírus em Alagoas atingiu um dos menores números já registrados no estado. Segundo informações publicadas nesta sexta-feira, 24, na plataforma Covid-19 Analytics, desenvolvida pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), de São Paulo.

Segundo os dados divulgados pelas duas instituições, a taxa Rt de Alagoas está em 0,66, figurando abaixo da média nacional, que é de 1,15. 

O superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Herbert Charles Barros, explica que esse número é um indicativo médio de casos secundários que surgiram a partir de um caso primário. 

“Quando essa taxa é igual a 1, significa que 100 pessoas infectam outras 100 pessoas. A taxa de 0,66 quer dizer que 100 pessoas infectam outras 66. E é importante que essa taxa se mantenha abaixo de 1 para a contenção do surto”, explicou.

Herbert Charles destaca ainda que a queda na taxa de transmissão é reflexo de uma junção de fatores, incluindo o distanciamento social e o uso de máscara.

“É necessário que a população continue adotando as medidas preventivas e se proteja contra o novo coronavírus, mantendo o distanciamento social, usando máscara e higienizando as mãos”, reforçou.

Em Alagoas, no início da pandemia em 2020, a taxa Rt já chegou a 3,47, o que significa que 100 pessoas infectadas transmitiam o vírus para outras 347 pessoas.

Ocupação de leitos

Ontem, 23, a edição extra do Boletim Observatório Covid-19 elaborado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revelou que Alagoas se manteve fora da zona de alerta para ocupação de UTIs públicas em função do coronavírus.

De acordo com o documento, o Estado está com 29% de ocupação de leitos para pacientes adultos com quadros mais graves. Apenas outras duas unidades da Federação estão na zona de alerta intermediária: Espirito Santo (65%) e Distrito Federal (66%).

Para a FioCruz, o quadro relativo às taxas de ocupação de leitos de UTI sinaliza o arrefecimento da carga colocada pela Covid-19 sobre o SUS. Na capital, Maceió, a quantidade de leitos ocupados chega a 37%.

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