ATÉ DEZEMBRO

Forças Armadas em Alagoas conta apenas com 931 militares vacinados

Maioria dos militares vacinados com duas doses faz parte do efetivo do Exército Brasileiro
Por Tamara Albuquerque 10/01/2022 - 13:05
Atualização: 10/01/2022 - 14:57

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Agência Brasil
Exército em Alagoas registra apenas 813 pessoas com ciclo vacinal completo
Exército em Alagoas registra apenas 813 pessoas com ciclo vacinal completo

O número de militares das Forças Armadas que aderiram à vacinação contra o coronavírus, em Alagoas, é pequeno, seguindo a tendência registrada no país. No dia 9 de dezembro de 2021, há um mês, o vacinômetro do governo do estado apontava com imunidade completa (duas doses) apenas 931 militares no estado, sendo 813 do Exército, 68 da Marinha e 50 da Aeronáutica. É o grupo que menos se vacinou entre as categorias definidas pelo governo para a campanha de imunização. 

Na distribuição da 1a dose, 957 militares das Forças Armadas em Alagoas chegaram a tomar a vacina, mas 26 deles não concluíram o ciclo vacinal. A vacina foi melhor aceita entre os trabalhadores portuários (983 pessoas), pessoas em situação de rua (1.371 tomaram a segunda dose), e funcionários do Sistema de Privação de Liberdade (1.576), entre outras categorias, de acordo com os dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

Pelo menos 32,2 mil militares do Exército, ou 15% de toda a tropa, recusaram a vacina contra a Covid, segundo dados apurados pelo portal Metrópoles. Na Aeronáutica, onde 4,3 mil fugiram da vacinação, os casos da doença passaram de 25 mil, com uma média de infecção quatro vezes maior do que a do Brasil.

Em meio ao turbilhão diário de notícias sobre a vacinação contra o coronavírus, uma informação chamou a atenção nos últimos dias sobre o tema. O Exército Brasileiro avalia não renovar o contrato de militares temporários que não se vacinaram contra a Covid-19, medida respaldada pelo comandante, general Paulo Sérgio Nogueira.  

Se concretizada, a decisão afetará 70% do efetivo da Força, que é formado por militares temporários. O comandante do Exército também determinou a exigência do uso de máscaras para que militares retornem ao trabalho presencial. Na mesma ordem, proibiu o efetivo de espalhar fake news e determinou que eventos religiosos tenham sua “pertinência” analisada.

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