ALTA DEMANDA

Maceioense peregrina em farmácias e laboratórios para fazer teste de covid

Acesso ao exame para diagnosticar infecção pelo coronavírus tem ficado difícil com a grande procura mesmo em laboratórios
Por Tamara Albuquerque 25/01/2022 - 13:56
Atualização: 25/01/2022 - 14:31

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Agência brasil
Testes de covid-19
Testes de covid-19

O aumento de casos de pessoas com sintomas da covid-19 e da influenza tem levado à população a uma busca infrutífera em farmácias de Maceió por teste para detecção do coronavírus. Muita gente peregrina à procura do exame. As grandes redes estão agendando o teste com sete dias de espera. Laboratórios registram filas de pessoas que necessitam saber se estão infectadas para buscar assistência adequada.

Em São Paulo, esse quadro levou o Procon a notificar a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), solicitando esclarecimentos sobre reclamações de falta de testes de covid-19. Segundo o órgão de defesa do consumidor, estão aumentando relatos de dificuldades para agendamento e realização de exames.

Entretanto, em resposta ao Procon, a Abrafarma informou que não há falta de testes nas farmácias. Apenas uma rede, de acordo com a associação, está com dificuldade para realizar os exames devido à alta procura na semana passada. Houve ainda, segundo a Abrafarma, recesso da indústria que reduziu o fornecimento. No entanto, a produção já foi retomada.

No período de 3 a 9 de janeiro, farmácias em todo o país realizaram 482,1 mil testes, um recorde e um aumento de 70% em relação à semana anterior, informou a Abrafarma em nota. A associação reúne as 26 maiores redes farmacêuticas do país.

O Procon paulista está fiscalizando problemas sobre testes de covid-19 desde a semana passada, inclusive cobrança abusiva. A Abrafarma diz, no entanto, que o prazo médio para agendamento de testes é de 24 horas, mas a espera pode chegar a 48 horas em algumas regiões no país.

Nas farmácias, foram feitos 482,1 mil testes entre 3 e 9 de janeiro - um recorde e um aumento de 70% em relação à semana anterior, informou em nota a Abrafarma, associação que reúne as 26 maiores redes farmacêuticas do país.

Em matéria publicada na BBC News, a Associação de laboratórios alertou que, no atual cenário, será necessário hierarquizar a realização dos testes, priorizando quem mais precisa. A alta transmissibilidade da ômicron causou um aumento exponencial de casos, o que vem demandando significativo aumento da capacidade produtiva global de testes, tanto de PCR como de antígeno", afirmou em comunicado recente a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed).

 "E se os estoques não forem recompostos, rapidamente poderá ocorrer a falta de oferta de exames". Pesquisa do Datafolha feita entre 12 e 13 de janeiro identificou que 8,1 milhões de brasileiros não haviam conseguido encontrar testes em farmácias ou unidades de saúde nos 30 dias anteriores.

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