CRIME

Abatedouro clandestino é embargado e donos são autuados por irregularidades

Equipe Produtos de Origem Animal da FPI do São Francisco realizou fiscalização
Por Assessoria 06/05/2024 - 15:46

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Ascom MPAL
O abatedouro irregular de suínos
O abatedouro irregular de suínos

Insalubridade e inobservância aos preceitos de bem-estar animal compunham o cenário de mais um abatedouro clandestino embargado pela Equipe de Produtos de Origem Animal da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) da Bacia do Rio São Francisco, que realiza sua 13ª etapa no Agreste de Alagoas.

O abate irregular de suínos foi flagrado em Arapiraca, onde foram apreendidas 650kg de produtos e subprodutos dos animais, dentre estes quatro carcaças de suínos, bem como suas cabeças e vísceras. A atividade irregular foi constatada em plena atividade durante a noite. “Esta, era realizada em local totalmente insalubre, sem qualquer higiene ou controle dos descartes de resíduos”, explicou o coordenador da equipe.

Durante a ação da FPI, foram apreendidas também as ferramentas utilizadas no abate clandestino, no intuito de evitar a continuidade das atividades desenvolvidas no local.

Em uma casa localizada ao lado de onde acontecia o abate clandestino, existiam freezers e geladeira repletos de subprodutos oriundos deste abate irregular, em péssimas condições de conservação e armazenamento, inobservando as normas sanitárias.

Durante o abate em abatedouros clandestinos pode haver, por exemplo, animais que morreram em decorrência de alguma doença, o que gera a contaminação da carne e, consequentemente, complicações para a saúde do consumidor. Apenas a fiscalização pode prevenir tais ocorrências. Além de trazer riscos à saúde da população, a prática também prejudica os abatedouros certificados, com concorrência desleal, já que os clandestinos não se comprometem com os investimentos que devem ser realizados para funcionar de forma regular.

O local foi embargado por ausência de licença para funcionamento pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA), tendo sido autuado por esta mesma motivação, deste modo, o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) conduziu a responsável à Delegacia de Polícia para lavratura de Boletim de Ocorrência. Os responsáveis foram autuados também pela prática do abate clandestino e a inobservância aos preceitos de bem-estar animal, pela Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (ADEAL).


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