Grupo Técnico mantém medidas sanitárias para frear a covid-19

O Grupo Técnico Científico (GTC) que avalia e define medidas relacionadas à pandemia do coronavírus não orientou a prática de nenhum novo procedimento a ser adotado pela população neste final de ano para frear o avanço da covid-19 em Alagoas. Os profissionais reforçaram a necessidade de seguir as medidas sanitárias já anunciadas antes, como o uso de máscara facial em ambientes fechados, evitar aglomeração e higienizar as mãos com frequência, seja lavando com água e sabão ou usando o álcool gel a 70%. A principal orientação, no entanto, continua sendo completar o esquema vacinal, composto de duas doses de vacinas e dois reforços.

Durante a reunião realizada nesta segunda-feira, 19, foram analisados os dados dos Boletins Epidemiológicos das últimas semanas, que são emitidos diariamente pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), bem como, a ocupação de leitos de Enfermaria e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), divulgados todos os dias pela Central Estadual de Regulação de Leitos. Até este domingo, o boletim mostrava um óbito por covid-19 e 163 casos da doença confirmados em Alagoas.

O chefe do Gabinete de Combate às Doenças Infecciosas da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), infectologista Renee Oliveira, comentou que o Estado conseguiu estabilizar o número de casos e internações por covid-19.

 “Observamos uma redução no número de casos do novo coronavírus em Alagoas quando comparamos essa semana epidemiológica com as últimas duas analisadas. Não temos filas de pacientes precisando de internação, o que é bastante positivo. Nosso objetivo é estar sempre com um percentual de segurança no número de leitos disponíveis. Atualmente, estamos com uma faixa de 35% de ocupação tanto nos leitos de UTI e Clínicos, o que representa um bom sinal e que dá segurança para o futuro”, salientou.

Ainda de acordo com o infectologista, apesar da estabilidade no número de internações, Alagoas ainda vive o cenário da variante Ômicron e, por isso, as medidas sanitárias devem ser seguidas à risca, principalmente ao se reunir com pessoas com comorbidades, idosos e crianças. Renee lembrou que as variantes e subvariantes Ômicron do vírus são "extremamente transmissíveis e a capacidade de passar de uma pessoa para outra é altíssima".

Como já havia citado em outras oportunidades, a Sesau afirma que a maioria das pessoas que evoluiu com a doença para óbito não tomou as vacinas ou não completou o seu esquema vacinal.