ELEIÇÕES 2022

Começa contagem regressiva para Renan Filho definir futuro político

Governador tem até o dia 2 de abril para decidir se vai concorrer a outro cargo
Por Bruno Fernandes 03/03/2022 - 16:57
Atualização: 03/03/2022 - 17:18
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Secom-AL
O governador Renan Filho
O governador Renan Filho

Começou nesta quinta-feira, 3, a contagem regressiva de um mês para a definição do futuro político de Alagoas. Durante o período, Renan Filho (MDB-AL) terá que decidir se deixa ou não o mandato de governador para concorrer ao cargo de senador.

Os prazos do calendário eleitoral foram aprovados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e já começaram a ser contados. Desde 1º de janeiro, por exemplo, há a obrigatoriedade de registro de pesquisas eleitorais e a limitação de despesas com publicidade dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais.

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O dia 2 de abril é quando termina o prazo para governadores e prefeitos que pretendam concorrer a outros cargos em 2022 anunciarem a renúncia de seus mandatos (a chamada desincompatibilização).

Depois de decidir sobre seu futuro, Renan Filho terá que escolher um sucessor ao Executivo estadual para as eleições. Os nomes mais visados, até o momento, são: Renato Filho (MDB-AL), prefeito de Pilar, e o deputado estadual Paulo Dantas (MDB-AL). Ambos sempre são elogiados pelo gestor durante os encontros.

O governador, no entanto, pode enfrentar certa dificuldade caso opte por apoiar o nome de Paulo Dantas, já que, em entrevista ao blog do jornalista Ricardo Mota, Renato Filho afirmou que não quer concorrer como vice na chapa.

O dia 2 de abril também é a data limite para o registro, no Tribunal Superior Eleitoral, dos estatutos dos partidos e das federações partidárias. A possibilidade da união de partidos em federações duradouras foi instituída pelo Congresso Nacional na reforma eleitoral de 2021.

Janela partidária

Nesta quinta-feira, 3, começou a chamada "janela partidária", período em que parlamentares eleitos pelo sistema proporcional (deputados estaduais, federais e vereadores) podem trocar de partido sem perder o mandato.

A janela vai até 1º de abril. A regra não se aplica aos senadores e senadoras, por serem eleitos pelo sistema majoritário (em que o candidato ou candidata com maior número de votos é eleito).

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