Analista político avalia estratégias de campanhas de Bolsonaro e Lula

A corrida pela presidência da República começa a ficar acirrada e Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) colocaram seus blocos na rua. Por um lado, o ex-presidente tem trocado a radicalização de sua retórica, com uma sequência de deslizes nas falas e entrevistas, e adaptado o “paz e amor”. Por outro, o presidente busca fazer um contraponto, já que o barulho excessivo atrapalha, e explora as contradições que envolvem a aliança Lula/Alckmin. O intrigante é que os dois candidatos favoritos são bastante rejeitados pelo eleitorado e tentam reverter a situação. Para o cientista político Marcelo Bastos, a polarização entre os concorrentes está fazendo desaparecer a tal chamada terceira via, que não consegue chegar a dois dígitos de intenção de voto.

Bastos faz um comparativo ao afirmar que antes de se analisar as estratégias dos dois principais candidatos ao pleito de 2022 para presidente da República, é importante lembrar que as eleições serão uma das mais acirradas e polarizadas dos últimos tempos. Outro ponto importante, disse, é que antes da própria campanha em si, se tem uma disputa já polarizada entre os dois principais concorrentes. Já a terceira via, que era a possibilidade daquele eleitor que não queria Lula e nem Bolsonaro, a cada dia está minguando e até se fala em se juntar todos e lançar um único candidato, na tentativa de contrapor os candidatos Lula e o Bolsonaro.

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