Rio de Janeiro

Quem é Capitão Hunter, youtuber preso por exploração sexual de crianças

João Paulo Manoel, de 45 anos, é investigado por manter contato com duas crianças de 13 e 11 anos
Por Larissa Cristovão - Estagiária sob supervisão 22/10/2025 - 18:30
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Reprodução
João Paulo Manoel, conhecido como Capitão Hunter, conta com mais de 700 mil inscritos no Youtube
João Paulo Manoel, conhecido como Capitão Hunter, conta com mais de 700 mil inscritos no Youtube

O influenciador João Paulo Manoel, de 45 anos, conhecido como Capitão Hunter, foi preso na manhã desta quarta-feira, 22, em Santo André, na região do ABC Paulista, suspeito de exploração infantil.

Com conteúdo voltado ao universo Pokémon, Hunter produz vídeos sobre cartas, jogos e pelúcias da franquia. Seu canal no YouTube tem 729 mil inscritos e mais de 165 milhões de visualizações, com mais de dois mil vídeos publicados. A última postagem foi feita na noite desta terça-feira, 21.

Além da plataforma de vídeos, o influenciador também é ativo no TikTok, onde reúne 115 mil seguidores, e no Instagram, com cerca de 70 mil. Nas redes, ele compartilha vídeos curtos e conteúdos sobre o universo Pokémon.

João Paulo também realiza eventos e apresentações pelo país. O mais recente aconteceu no dia 5 de outubro, em São Paulo, durante a feira Pokecon. Ele ainda mantém uma loja virtual especializada em produtos relacionados à franquia.

Entenda o caso

A prisão de Capitão Hunter foi feita pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, em ação conjunta com a Polícia Civil de São Paulo. O youtuber é investigado por crimes sexuais cometidos contra uma menina de 13 anos e um menino de 11, com quem teria mantido contato por meio de redes sociais e eventos ligados ao Pokémon.

Segundo a investigação, uma das vítimas, uma menina de 13 anos, conheceu o influenciador durante um evento em um shopping da zona Norte do Rio de Janeiro. Depois do encontro, eles passaram a se comunicar pela internet. Hunter teria prometido aos pais da menina que apoiaria sua participação em competições do jogo.

O mandado de prisão foi expedido pelos crimes de estupro de vulnerável e produção de conteúdo pornográfico infantil e a operação foi conduzida por agentes da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) do Rio.


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