SURFE

Em busca do bi, Medina dividiu preparação entre Maresias e Paris

Por Folha Press 07/12/2018 - 14:09

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Foto: Divulgação
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Gabriel Medina está na contagem regressiva para a última etapa de 2018 do WCT (Circuito Mundial de Surfe, na sigla em inglês), em Pipeline (Havaí), a partir deste sábado, 8, - a janela do evento vai até 20 de dezembro.

Grande favorito, o líder do ranking até teve a chance de conquistar o título antecipado na etapa de Portugal, mas caiu na semifinal e precisou esperar quase dois meses até a decisão no Havaí. Durante esse tempo, ele se dividiu entre Paris e Maresias, da curtição com Neymar ao tempo em casa no litoral paulista.

O surfista de Maresias soma 56.190 pontos, contra 51.450 pontos tanto do australiano Julian Wilson quanto do também brasileiro Filipe Toledo, os únicos que podem detê-lo, e só precisa chegar à final para conquistar seu segundo título. Em 2014, ele se tornou o primeiro brasileiro a alcançar tal feito.

Se Medina parar na semifinal, Filipe e Julian precisam vencer em Pipeline. Caso o campeão de 2014 termine entre as quartas de final e a segunda fase, os outros dois surfistas garantem o título chegando à final.

Essas contas nem existiriam se Medina tivesse carimbado o título em Portugal, quando teve a torcida de Neymar durante a etapa em Peniche, no fim de outubro. Os dois curtiram juntos logo após o término do atacante com a atriz Bruna Marquezine, e o surfista ainda acompanhou o jogador em Paris, conheceu a sede do PSG e fez uma tatuagem ao lado do amigo.

De volta ao Brasil, Medina aproveitou o tempo livre em Maresias com a família e retomou os treinos visando a etapa de Pipeline. A partir daí, foi "blindado" por seu técnico e padrasto, Charles Saldanha, que não permitiu muitas entrevistas e aparições na mídia com a justificativa de não tirar o foco do surfista. Medina e Charles desembarcaram no Havaí na semana passada nos preparativos finais para a decisão do título mundial.


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