PRÊMIO BRASKEM
Braskem desiste de homenagear atleta paralímpico após rompimento de mina
Desastre forçou o deslocamento de mais de 60 mil moradoresNesta segunda-feira, 14, a Braskem decidiu cancelar a entrega do "Prêmio Braskem" durante o Prêmio Paralímpicos, em São Paulo, como parte das repercussões do colapso de uma mina em Maceió. O desastre forçou o deslocamento de mais de 60 mil moradores, deixando bairros inteiros desabitados.
Ontem, o Senado instaurou uma CPI para investigar a responsabilidade da Braskem no afundamento do solo. O "Prêmio Braskem" estava programado para homenagear um destaque do esporte paralímpico que motiva transformações positivas, refletindo o comprometimento da empresa com o paraatletismo.
O Comitê Paralímpico Brasileiro, organizador do evento e também entidade responsável pelo paraatletismo, comunicou que a decisão de cancelar a premiação partiu da Braskem, conforme previsto no contrato de patrocínio. O contrato, que vai até junho de 2026, começou em 2015, quando a Odebrecht, envolvida na Lava-Jato e proprietária da Braskem, buscava restaurar sua imagem pública.
A Braskem, patrocinadora específica do paraatletismo, destaca a contribuição da química e do plástico na transformação de vidas, exemplificando com próteses ortopédicas. O "Prêmio Braskem" foi concedido pela primeira vez em 2021, a Beth Gomes, e no ano passado, ao técnico Rafael Alencar, da Escola Paralímpica de Esporte.
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