Dólar sobe ante real e outros pares emergentes com alta do minério e fiscal no foco

O dólar sobe no mercado à vista na manhã desta sexta-feira, 16, acompanhando a valorização da divisa americana frente a pares emergentes do real, como peso mexicano, peso chileno, rublo, lira turca de rand sul africano, em manhã de queda do minério de ferro na China. O petróleo segue com fôlego curto e o índice DXY do dólar frente outras seis divisas fortes recua moderadamente por expectativas de corte de juros nos EUA neste ano após sinais de inflação controlada no país.
Aqui, os dados de inflação reforçam a chance de manutenção da taxa Selic em junho e investidores seguem atentos a riscos no cenário fiscal, após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negar que o governo esteja estudando medidas sociais para melhorar a popularidade do presidente Lula, que podem elevar os gastos públicos.
O IGP-10 recuou 0,01% em maio, após queda de 0,22% em abril, segundo a FGV. O resultado surpreendeu o mercado, ficando abaixo das estimativas, que previam alta entre 0,01% e 0,40%, com mediana de 0,21%.
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou o ritmo de alta a 0,44% na segunda quadrissemana de maio, após elevação de 0,50% na quadrissemana anterior.
A fusão entre Marfrig e BRF cria a MBRF Global Foods Company e a operação também pode levar à mudança da sede jurídica da empresa para os Estados Unidos.
O Ministério da Agricultura declarou emergência zoossanitária por 60 dias em Montenegro (RS) após detectar o primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial no Brasil.
O presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta sexta que estabelecerá tarifas para parceiros comerciais "nas próximas duas a três semanas", afirmando que seu governo não tem capacidade para negociar acordos com todos os países, segundo a Bloomberg. Além disso, Trump afirmou que o Irã tem uma proposta americana sobre seu programa nuclear em rápido avanço.
O presidente do Federal Reserve de Atlanta, Raphael Bostic, afirmou que espera apenas um corte de juros pelo Fed em 2025, segundo a Bloomberg.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou a intenção de impor novas sanções econômicas à Rússia.