Crise humanitária
Ataque a hospital no Sudão deixa mais de 460 mortos, diz OMS
Organização denuncia massacre e sequestro de profissionais de saúde 
            Um ataque ao último hospital em funcionamento na cidade de al-Fashir, no Sudão, deixou ao menos 460 mortos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e autoridades locais. O episódio, ocorrido no domingo, 26, é considerado um dos mais letais desde o início da guerra civil entre o Exército sudanês e as Forças de Apoio Rápido (RSF).
De acordo com médicos e ativistas, o Hospital Saudita de al-Fashir foi invadido por combatentes da RSF, que assumiram o controle da cidade. O grupo nega responsabilidade e afirma que os hospitais locais estavam “abandonados”.
Em comunicado, a OMS condenou o massacre, relatando o assassinato de pacientes e acompanhantes, além do sequestro de seis profissionais de saúde, entre eles quatro médicos.
O governador de Darfur, Minni Minawi, confirmou o número de mortos, mas não detalhou as circunstâncias do ataque. Grupos de médicos sudaneses e ativistas afirmam que centenas de pessoas em enfermarias improvisadas ao redor do hospital também foram mortas.
Mais de 36 mil pessoas fugiram da cidade desde domingo, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM). Al-Fashir, último reduto do Exército em Darfur, enfrenta escassez de alimentos, ataques sistemáticos a hospitais e risco de massacres étnicos promovidos pelas milícias ligadas à RSF.
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