ECONOMIA
Maceió encerra 2024 com o metro quadrado mais caro do NE; veja quanto
Estudo realizado teve como base mais de 6.195 anúncios de imóveis à vendaEm 2024, Maceió manteve sua posição de destaque no mercado imobiliário nordestino, com o maior valor médio do metro quadrado da região, de acordo com o índice Fipe Zap+, publicado nesta terça-feira, 7. A valorização acumulada foi de 10,50%, superando a média nacional de 7,73%, embora tenha sido inferior à de 2023, que foi de 18%.
O estudo, realizado com base em mais de 6.195 anúncios de imóveis à venda, revela que, mesmo com o crescimento mais modesto este ano, Maceió continua a liderar o Nordeste no preço do metro quadrado, com R$ 9.173. Isso garante à cidade o oitavo lugar no ranking geral das capitais brasileiras, atrás de locais como Vitória, Florianópolis e São Paulo.
Entre as 22 capitais monitoradas, Maceió se mantém na vanguarda da região, mas outras cidades nordestinas, como João Pessoa e Aracaju, também apresentaram aumentos expressivos, de 15,54% e 13,79%, respectivamente. No entanto, os preços nessas cidades ainda são inferiores aos de Maceió.
O levantamento de 2024 também coloca Vitória no topo, com o valor mais alto, de R$ 12.287 por metro quadrado. Florianópolis e São Paulo seguem com R$ 11.766 e R$ 11.374, respectivamente. Enquanto isso, Aracaju, Cuiabá e Natal registraram os menores valores, com R$ 5.163, R$ 6.099 e R$ 5.613, respectivamente.
Ranking do valor médio do metro quadrado das 22 capitais pesquisadas:
1 – Vitória (R$12.287).
2 – Florianópolis (R$11.766)
3 – São Paulo (11.374)
4 – Curitiba (10.289)
5 – Rio de Janeiro (R$9.366)
6- Belo Horizonte (R$ 9.365)
7 – Brasília (R$ 9.325)
8 – Maceió (R$9.173)
9 – Recife (R$8.089)
10 – Fortaleza – (R$8.031)
11 – Goiânia (R$7 929)
12 – São Luís (R$7.440)
13 – Belém (R$7 405)
14 – Porto Alegre (R$7 111)
15 – Manaus (R$7.061)
16 – João Pessoa (R$ 6.890)
17 – Salvador (R$ 6.766)
18 – Cuiabá (R$6.099)
19 – Campo Grande (5.769)
20 – Teresina (R$5.628)
21 – Natal (R$5.613)
22 – Aracaju (R$5.163)
“A valorização recorde no preço dos imóveis em 2024 está relacionada com o desempenho da economia brasileira, que cresceu acima das expectativas, puxada por um mercado de trabalho forte”, aponta Paula Reis, economista do DataZAP. “A condição macroeconômica influenciou positivamente para a expansão da concessão de crédito para os segmentos popular e médio padrão”, complementa.
Para 2025, a expectativa é de um cenário menos efervescente em todo o cenário nacional. “Tendo em vista o momento macroeconômico esperado para este ano, prevemos uma desaceleração do reajuste do preço de venda por conta dos aumentos da Selic e esgotamento da poupança”, pontua Reis. “Tais fatores devem afetar principalmente o médio padrão, que é mais dependente de financiamento”.