A filha da mulher que morreu após ter 70% do corpo queimado pelo companheiro ateou fogo na casa do agressor após receber a notícia da morte da mãe. Em um vídeo que circula nas redes sociais nesta quarta-feira, 26, Anny Lavínia contou que incendiou a casa em um momento de desespero.

"Fiz isso em um momento de raiva, não mexi em nada de ninguém. Ela foi agredida várias vezes por ele, e ela tentou se separar dele várias vezes", disse Anny Lavínia.

Claudiane Maria Joventino dos Santos sofreu queimaduras graves na face e no corpo e ficou semanas internada no Hospital Geral do Estado (HGE). O óbito foi confirmado na noite de segunda-feira, 25.

Anny Lavínia disse que o padrasto jogou álcool e que colocou fogo no corpo da mãe e a deixou presa em casa por mais de 24 horas. Ela também contou que a mãe vivia um relacionamento abusivo.

O agressor, Eraldo Delfino, foi preso cerca de uma semana após atear fogo na companheira. Antes de morrer, Claudiane relatou à Polícia Militar que já havia sido ameaçada e agredida pelo companheiro. Ela possuía uma medida protetiva contra ele.

"Mãe, você foi uma guerreira e lutou até o último minuto. Não sei como vai ser a minha vida sem a senhora", postou a filha nas redes sociais.

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