Brasília
Após presidir o Senado, Renan Calheiros vive esvaziamento político
Após uma longa temporada como presidente do Senado, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) está de volta à planície com muitos problemas para encarar.
Segundo reportagem publicada pelo O Globo, com os oito anos de seu mandato chegando ao fim, a disputa de uma nova eleição ao Senado em 2018 ainda é considerada incerta.
O senador alagoano vem perdendo popularidade e se vê fragilizado diante da Justiça, com 11 inquéritos pesando em suas costas, sendo que oito deles no âmbito da Operação Lava-Jato.
Calheiros ainda é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) no caso que envolve irregularidades no pagamento de pensão a uma filha que teve fora do casamento.
Uma mostra clara do esvaziamento político de Renan é a tentativa de descolamento feita pelo novo presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), que tem um estilo de gestão diferente do de seu colega de partido.
Assim que assumiu a cadeira antes ocupada por Renan, Eunício passou a promover um afastamento gradual de seu antecessor.
O presidente do Senado está, aos poucos, substituindo a equipe que comandou a cúpula da Casa na gestão passada e também faz questão de deixar sua marca a partir de uma nova relação com o Supremo Tribunal Federal.
Isso porque a Corte viveu um pé de guerra com Renan Calheiros nos últimos anos.
Outro fato que chama a atenção no Senado é a debandada de assessores. Recentemente, Renan perdeu o assessor de comunicação que o acompanhou durante anos e também provavelmente deve perder, em breve, outra auxiliar que trabalhou ao seu lado nos últimos quatro anos.
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