POLÍTICA

Maurício Quintella se opõe a filiação de Bolsonaro ao PL: 'Precisa ser combatido'

Filiação do presidente Jair Bolsonaro ao partido foi informada em nota divulgada no domingo
Por Bruno Fernandes 17/11/2021 - 15:33
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Assessoria de Comunicação
Maurício enquanto comandava o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil
Maurício enquanto comandava o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil

O secretário de Infraestrutura de Alagoas, Maurício Quintella (PL) afirmou nesta quarta-feira, 17, por meio de suas redes sociais ser contrário à filiação de Bolsonaro ao PL e que o presidente precisa ser combatido e não abrigado.

“Pelo andar da carruagem o PL está pulando uma grande fogueira! Filiar um Presidente Genocida, que destrói o Brasil dia após dia, seria desastroso. Bolsonaro precisa ser COMBATIDO, não abrigado!”, escreveu Quintella no Twitter.

Ontem o PL avisou a aliados do centrão que, se o presidente Bolsonaro recuar da filiação ao partido, Valdemar Costa Neto pode liberar diretórios estaduais na eleição de 2022 para apoiarem o candidato que quiserem, como os de oposição ao governo.

Essa é uma das principais preocupações do governo Bolsonaro. Em meio às articulações para levar o presidente a se filiar ao partido, Costa Neto tem dito a bolsonaristas que vai trabalhar para reduzir ao máximo o apoio do PL a palanques opositores a Bolsonaro.

Com a decisão do presidente Jair Bolsonaro de se filiar ao PL, integrantes do partido condicionam a permanência na legenda a uma autonomia para manter alianças regionais, incluindo em Alagoas..

Em Alagoas, o PL compõe o governo estadual com o ex-ministro dos Transportes e ex-deputado Maurício Quintella, que é secretário de Infraestrutura de Renan Filho (MDB-AL). O governador é filho do senador Renan Calheiros (MDB-AL), ex-presidente do Senado e relator da CPI da Covid.

Vale ressaltar que desde novembro de 2019, Bolsonaro está sem partido. Após ter brigado com o comando do PSL, ele tentou fundar o Aliança pelo Brasil, mas não conseguiu as assinaturas necessárias para formalizar a sigla no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Logo depois de tentar fundar o partido, tentou, então, entrar em várias outras siglas, como Republicanos, PRTB e Patriota, mas enfrentou uma série de obstáculos porque sempre apresentava a exigência de ter influência sobre os diretórios e as verbas das legendas.

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