ELEIÇÕES 2022

Busca por vice movimenta QGs de Cunha, Palmeira e Dantas

Aposta para ‘nomes fortes’ quebra tradição alagoana e acumula recusas
Por Odilon Rios para o Extra 26/03/2022 - 17:01
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Agência Câmara
Arthur Lira deve anunciar nos próximos dias quem vai apoiar na disputa pelo governo do estado
Arthur Lira deve anunciar nos próximos dias quem vai apoiar na disputa pelo governo do estado

A procura por nomes para vice-governador ganhou mais importância esta semana, na esteira da negativa do desembargador do Tribunal de Justiça Tutmés Airan e do prefeito de Pilar, Renato Filho (MDB), em assumir a função na chapa do deputado estadual Paulo Dantas (MDB).

Teoricamente os vices não atraem votos, nem representam risco de golpes internos na esteira do poder. Mas nas eleições alagoanas deste ano a regra será inversa: eles podem atrair setores da sociedade para dar fôlego a candidaturas que hoje não animam as ruas.

Pesquisa Ibrape divulgada esta semana, contratada pelo MDB, mostra que o ex-prefeito de Maceió Rui Palmeira (PSD) e o senador Rodrigo Cunha (PSDB) estão tecnicamente empatados com 17% e 15%. A novidade é o senador Fernando Collor (Pros) que aparece compactado na disputa, com 15%. Ele repete que seu foco é a reeleição, não o governo. Paulo Dantas tem 11%. Rodrigo Cunha e Rui Palmeira estão na lista dos interesses do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), cotado para apresentar o vice. 

Lira deve anunciar nos próximos dias quem vai apoiar na disputa pela principal cadeira do Palácio República dos Palmares. O senador e o ex-prefeito não carregam muitos prefeitos debaixo do braço, artigo que as gôndolas
liristas têm fartamente. Os dois foram deputados estaduais, conseguiram mandatos de destaque (o que garantiu continuidade na vida pública) mas não falam a língua que a Assembleia Legislativa gosta de ouvir. Nascido e criado nos corredores da Casa, Lira domina o idioma.

Cunha tem pouco trânsito em Brasília, apesar do Senado. Palmeira aproveita o capital político do pai, Guilherme, que foi ministro do Tribunal de Contas da União e chegou a ser cotado como vice de Fernando Henrique Cardoso na disputa presidencial de 1994. Ele assumiu a direção estadual do PSD porque Gilberto Kassab, dirigente da sigla, tinha boas relações com Guilherme.

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