CÂMARA DE VEREADORES
Guerra política inviabiliza projetos que beneficiam a população em Arapiraca
Vereadores impedem gestão de dar transparência ao pagamento do Fundef da educação
A Câmara Municipal de Arapiraca está em guerra e a população da cidade tem sido colocada na linha de fogo entre os vereadores da situação e oposição à gestão do prefeito Luciano Barbosa. Sem critérios, os grupos rejeitam matérias apresentadas pelos oponentes numa quebra de braço que o eleitor já percebe e não vai esquecer na próxima eleição. Nesta terça-feira,9, os vereadores da base do prefeito rejeitaram, sem motivos apresentados na seção, a solicitação de informações sobre o pagamento dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF).
O pedido foi encaminhado pelo presidente da Casa, Thiago ML, e outros vereadores da oposição. Não houve explicações para a matéria ser rejeitada nem argumentos apresentados no plenário. Votaram contra o processo de transparência sobre os precatórios os vereadores Sérgio do Sindicato, Vicente do Remédio Edvânio do Cangandu, Melquesedeque, Márcio do Canaã, Léo Saturnino, Rogério Nezinho e Adriano Targino.
A favor da solicitação estavam os vereadores Pablo Fênix, Dr. Fábio, Túlio Freire, Ginaldo Muniz, Wallyson da Tim, Zé Carlinhos e Márcio Marques, que também foram autores da matéria. O grupo da oposição questionava, por exemplo, quando seria realizado o pagamento dos precatórios do Fundef para servidores da Educação e como será o processo.
“Precisamos olhar para aqueles que nos elegeram. Os servidores da educação que têm direito ao rateio do Fundef, anseiam por aquilo que é um direito. O gestor da cidade precisa explicar quando e como esse dinheiro será pago" disse o presidente da Câmara.
Outra matéria rejeitada previa requisitar ao prefeito e também ao governador Paulo Dantas o reforço profissional nas UPAs e UBS de Arapiraca de psicólogos e psiquiatras. Thiago ML justificou que sem novos profissionais não haverá plantão nas especialidades. Novamente, a base do prefeito não deixou oa matéria ter continuidade.