35 ANOS DE CARTA MAGNA

Calheiros é um dos 5 parlamentares constituintes que ainda estão no Congresso

Alagoano se tornou senador em 1995 e foi eleito por três mandatos consecutivos a partir de 2003
Por Redação 05/10/2023 - 19:50
Atualização: 05/10/2023 - 20:46
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Waldemir Barreto/Agência Senado
O senador Renan Calheiros
O senador Renan Calheiros

O Congresso Nacional celebrou nesta quinta-feira, 5, os 35 anos de promulgação da Constituição Federal. Entre os parlamentares que discursaram estavam presentes aqueles que fizeram parte da Assembleia Nacional Constituinte, que funcionou entre 1987 e 1988 e foi composta por 559 parlamentares. 

Cinco parlamentares que fizeram parte desse momento histórico ainda estão ativos no Congresso Nacional: Aécio Neves (PSDB-MG), Renan Calheiros (MDB-AL), Benedita da Silva (PT-RJ), Lídice da Mata (PSB-BA) e Paulo Paim (PT-RS). Também estiveram presentes na assembleia nomes da política atual, como o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).


Promulgada em 5 de outubro de 1988, a Constituição Federal restabeleceu a eleição direta para presidente da República, o equilíbrio entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, e consagrou direitos fundamentais dos cidadãos. O texto foi construído com ampla participação popular por 20 meses e marcou o fim da ditadura militar e a retomada da democracia no Brasil.

Em discurso nesta quinta, durante a celebração dos 35 anos do texto, Renan Calheiros homenageou o ex-presidente José Sarney, que comandou o Brasil durante a Constituinte. “A Constituição ergueu uma nação democrática, livre, próspera, civilizada e solidária. Acertamos muito mais do que erramos. Eu tenho orgulho de ter participado da melhor constituição brasileira de todos os tempos”, acrescentou.

Renan Calheiros se tornou senador em 1995 e foi eleito por três mandatos consecutivos a partir de 2003. Também ocupou a Presidência do Senado por três vezes. O senador alagoano foi eleito a um cargo político pela primeira vez em 1979. Chegou ao Congresso Nacional em 1983. Ele foi deputado federal e ministro da Justiça.

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