A Polícia Civil de Alagoas prendeu nesta quinta-feira, 15, dois homens suspeitos de envolvimento no atentado a tiros contra o ex-prefeito de Maribondo, Leopoldo Pedrosa, ocorrido em 25 de dezembro de 2023. Durante o ataque, uma pessoa foi ferida.

Conforme a Polícia Civil, as prisões ocorreram em Maribondo, mesmo município onde ocorreu o atentado, e foram coordenadas pelo delegado Thales Araújo.

O atentado aconteceu em um posto de combustíveis na noite de Natal. Segundo as investigações, Pedrosa escapou ileso ao fugir correndo e pular o muro de um imóvel nas proximidades. Um homem que estava próximo à bomba de ar do posto foi atingido na perna ao tentar se abrigar dentro da conveniência.

Após o atentado, os suspeitos fugiram e incendiaram o veículo, encontrado no antigo lixão da cidade.

Histórico de polêmicas

Leopoldo Pedrosa foi preso novamente em 27 de fevereiro deste ano, após descumprir as regras do regime semiaberto. Ele havia sido liberado para tratamento contra o uso de drogas, mas foi flagrado em eventos públicos, o que levou à sua nova detenção. A prisão foi realizada pela Polícia Civil em cumprimento a um mandado expedido pela 16ª Vara da Capital.

Pedrosa tem um longo histórico de problemas com a Justiça. Ele é acusado de crimes como assassinato, tráfico de drogas, violência doméstica e porte ilegal de arma de fogo. Em 2019, foi preso em Arapiraca sob a acusação de homicídio de um corretor de imóveis, ocorrido em 2015. No ano seguinte, foi detido em Paripueira após romper sua tornozeleira eletrônica e ser encontrado com outra arma.

Antes de sua prisão em fevereiro, Pedrosa gravou um vídeo ao lado de sua mãe, a prefeita de Maribondo, Leopoldina Amorim, que foi divulgado nas redes sociais. No vídeo, ele relata que estava sendo preso novamente. Após sua detenção, foi encaminhado ao Presídio de Segurança Máxima, em Maceió, onde permanece à disposição da Justiça.