Frei Gilson recebeu críticas nas redes após realizar uma live no YouTube na terça-feira, 5. A transmissão reuniu mais de 1 milhão de espectadores e ocorreu às 4h da manhã. No X, o religioso foi associado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e à produtora Brasil Paralelo.

Perfis na plataforma acusaram Frei Gilson de ter relações com o bolsonarismo e de receber apoio da Brasil Paralelo. Postagens alegaram que ele teria sido influenciado por um padre investigado pela Polícia Federal por suposta tentativa de golpe de Estado.

Em resposta às críticas, o frei recebeu apoio de figuras políticas. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) defendeu o religioso e afirmou que os ataques são uma reação à sua fé cristã. Ele comparou a situação a outros conteúdos populares nas redes sociais.

A deputada Chris Tonietto (PL-RJ) também se manifestou, dizendo que a oposição ao frei é resultado do crescimento de um movimento de oração. A vereadora Zoe Martínez (PL) criticou a esquerda e apontou uma suposta contradição na defesa da diversidade religiosa.

Padre José Eduardo, da Diocese de Osasco (SP), comentou que os ataques ao frei decorrem de sua popularidade. Ele afirmou que a capacidade de reunião de fiéis de Frei Gilson contrasta com a de seus críticos, o que geraria reações contrárias.

Quem é Frei Gilson

Natural de São Paulo, Frei Gilson entrou para a vida religiosa aos 18 anos ao ingressar na congregação Carmelitas Mensageiros do Espírito Santo. Ele lidera o grupo Som do Monte, que usa a música para evangelizar.

As transmissões durante a madrugada começaram na pandemia e continuaram por uma questão pessoal. O frei relatou dificuldades para acordar cedo e viu uma oportunidade de oferecer suporte espiritual a quem enfrenta dificuldades.

Frei Gilson tem mais de 7 milhões de seguidores no Instagram e se tornou uma referência religiosa nas redes. Ele compartilha orações e reflexões, além de receber convidados em transmissões ao vivo.