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Fim da impunidade

Por 19/06/2017 - 12:51

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Fazendo José Nilton e os filhos continuam foragidos - Divulgação
Fazendo José Nilton e os filhos continuam foragidos - Divulgação

A decisão do STJ de mandar Antônio Marcos Rios dos Santos para a prisão deixou vários políticos alagoanos com as barbas de molho.  Ex-vereador de Barra de Santo Antônio, Marcos Rios foi condenado a 20 anos de cadeia por homicídio e aguardava em liberdade o recurso ao STJ.

Assim como Marcos Rios, outros alagoanos já condenados em segunda instância apostam suas fichas e influência política na lentidão da Justiça. Pretendem recorrer a todas as instâncias de julgamento com ações protelatórias que têm garantido a impunidade de muitos criminosos.

Nessa condição estão o ex-deputado Luiz Pedro, condenado a 26 anos e 5 meses em regime fechado, o fazendeiro José Nilton Cardoso Ferro, dois filhos e um sobrinho condenados a mais de 50 anos, além do ex-prefeito Toninho Lins, condenado a 14 anos de prisão por improbidade administrativa.

Além desses, vários deputados – estaduais e federais – estão pendurados em recursos protelatórios para retardar a confirmação de suas condenações pelo Tribunal de Justiça de Alagoas. Todos condenados por corrupção na Operação Taturana.

A certeza da impunidade acabou depois que o STF decidiu que réus condenados em segunda instância podem ser presos mesmo que ainda tenham recursos pendentes.

Com o fim das infinitas possibilidades de recurso até o chamado “transito em julgado”, diversos políticos e gestores corruptos acabaram na cadeia.


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