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Sucessão indefinida

Por 25/05/2018 - 13:19

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Foto: Divulgação
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Perdeu quem apostou que a anunciada candidatura do deputado Rodrigo Cunha ao Senado definiu a disputa majoritária em Alagoas. Sua entrada na briga por uma vaga de senador deve desencadear um novo cenário, até então inimaginável.

Tudo vai depender das próximas pesquisas eleitorais para consumo interno, que podem mudar tudo, inclusive a disputa ao governo do Estado. Entre essas alterações não se descarta uma possível troca de Maurício Quintella por Marx Beltrão como segundo candidato a senador na chapa de Renan Filho ou até mesmo a saída dos dois da disputa ao Senado. 

Mas a grande novidade – já admitida nos bastidores – será a possível entrada do senador Fernando Collor na briga pelo Palácio dos Martírios. Rui Palmeira seria o único adversário capaz de encarar uma disputa real com Renan Filho, mas sua decisão de continuar prefeito deixou a oposição na orfandade e a sucessão sem adversário.

Com mais um mandato de senador pela frente, Collor nada tem a perder e pode entrar na briga para valer. Sua participação na sucessão estadual tem o aval de vários segmentos políticos e funcionaria como primeiro round da grande disputa a ser travada no pleito de 2022. 

Quem sair fortalecido da eleição deste ano dará as cartas no pleito de 2022. Para o bem ou para o mal, a disputa eleitoral de daqui a 4 anos definirá o grupo político que continuará mandando em Alagoas. E na batalha final estarão Collor e Renan Filho. 


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