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Farol das Alagoas

Por 17/08/2018 - 09:35

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Foto: Divulgação
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No deserto de ideias em que se revela o embate pela Presidência da República, um alagoano ilustre é citado como exemplo de como gestores públicos devem se comportar. Trata-se dos relatórios de gestão que Graciliano Ramos enviou ao governo de Alagoas em 1929 e 1930 quando foi prefeito de Palmeira dos Índios

Em artigo publicado no dia 9, na Folha de S. Paulo, o escritor e jornalista Sérgio Rodrigues recorre a Graciliano Ramos para enxergar alguma luz “em meio à neblina densa que antecede mais uma eleição”.

Intitulado “O país de Graça”, o artigo lembra que o relatório do prefeito Graciliano Ramos ilumina o que “o Brasil poderia ser”, mas acabou impraticável em meio à corrupção e falta de ética da política brasileira. 

“No gesto radical de um homem público inusitado e incorruptível, vislumbra-se um Brasil ideal, impraticável, mas em meio à neblina densa que antecede mais uma eleição, o país de Graça brilha como um farol”, conclui o jornalista.

 Pena que nem os gestores municipais de Alagoas aprenderam a lição de Mestre Graça. Que o diga o atual prefeito da mesma Palmeira dos Índios, Júlio Cezar, que se vestiu de imperador e esqueceu o sofrido sertanejo que o elegeu.


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